A origem da
data é essa, mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Os
especialistas duvidam. "Entre os estudiosos do Novo Testamento e das
origens do cristianismo, é consenso que ele não nasceu em 25 de dezembro",
afirma o cientista da religião Carlos Caldas, da Universidade Mackenzie, em São
Paulo. Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um
grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às
cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são
rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. "Também por causa
do frio, não dá para imaginar um menino nascendo numa estrebaria. Mesmo lá
dentro, o frio seria insuportável em dezembro", diz Caldas. O mais
provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o
clima no Oriente Médio é mais ameno.
O culto de Mitra, deus do Sol, da Justiça e da
Guerra - que no terceiro século depois de Cristo era a religião oficial do Império
Romano exerceu uma influência muito grande sobre o cristianismo, o qual começou
a sofrer transformações, absorvendo e incorporando diversos símbolos do
mitraísmo, bem como no aspecto formal, copiando as cerimônias e as
indumentárias sacerdotais.
A celebração do Natal Cristão, em 25 de Dezembro,
surgiu de uma colagem com as solenidades dedicadas a Mitra, cujo nascimento era
comemorado no solstício do inverno (no hemisfério norte), indicado no
calendário romano como sendo no dia 25, em vez do dia 21 ou 22, como realmente
acontece, em termos astrológicos.
A celebração do nascimento de Mitra, em Roma, era
festejada na madrugada do dia 24 de Dezembro, como o "Nascimento do
Invicto", uma alusão ao nascer de um novo Sol (num novo ciclo anual). A
representação incluía a imagem do "menino Mitra". Foram encontradas
figuras desse "menino", em Treveris, e a semelhança com as imagens
cristãs do menino Jesus é incontestável.
Até ao ano 680 D.C. não se usava a figura do Cristo
crucificado, como símbolo do cristianismo, mas o cordeiro, que era igualmente
um símbolo mitraico.
Este natal nada tem a ver com o verdadeiro Messias... É um dia pagão e
consumista criado pela Elite babilônica...
E PARA OS CRENTES COMO DEVE SER?
O dia 25 de dezembro é conhecido na cultura
ocidental como o Natal, uma festa da comunidade cristã em celebração ao
nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
Muitos cristãos se recusam a comemorar a data por
motivos que vão desde a falta de exatidão histórica sobre a data real do
nascimento de Jesus, até o fato de que antes do ano 330 D.C., essa data era
usada para celebrar o solstício de inverno, uma festa pagã, conforme já
expusemos anteriormente. No entanto, o conceito de que o Natal deve ser
celebrado pelos cristãos é quase unanimidade entre pastores e líderes cristãos.
Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória
em Cristo (ADVEC), criticou quem pensa o contrário. “Eu nunca vi um besteirol
tão grande como este de que nós não podemos celebrar o Natal pois é uma data de
uma festa pagã. O que estamos celebrando não é a data, e sim o nascimento de
Cristo. O argumento estúpido também poderia ser usado para dizer que não
podemos usar gravata pois foi um gay que a inventou”, disparou o pastor.
Em seu argumento, Malafaia reforça que a tradição
teve origem muito antes da oficialização do dia 25 de dezembro como data
simbólica do nascimento do Filho de Deus: “O nascimento de Jesus foi celebrado
pelos pastores que representam o povo (Lc 1:8-12); Foi celebrado no mundo
espiritual com os anjos louvando (Lc 1:12); Celebrado pelos astros, a estrela
no oriente, isto é pelo universo (Mt 2:2); e pela elite, os magos do oriente
(Mt 2:1).
Pouco
importa a data real do nascimento de Cristo, se foi em abril ou em outubro. “O
que importa é celebrarmos o nascimento do salvador do mundo”, incentiva.
Silas Malafaia ainda tece uma crítica às igrejas
neopentecostais que cultivam dogmas oriundos do judaísmo e não celebram o
Natal: “Diria que é cômico, para não dizer que é trágico, ver aqueles que se
dizem cristãos celebrarem festas judaicas e não celebrarem o nascimento de
Cristo. Eu garanto, para finalizar, que só tem um que odeia a celebração do
nascimento de Cristo: satanás. Você está de que lado? Feliz natal e
abençoadíssimo 2014” finalizou o pastor.
Assim, queridos, o que fica bem claro é diferença
da maneira como é realizada a celebração.
Celebramos em espirito de adoração, sem presépios,
sem imagens, sem símbolo algum que tenha ou não haver com comparações pagãs.
Adoremos em espirito aquele que veio ao mundo para
nos salvar. Amém!

veja na imagem abaixo (Mitra) a semelhança com a imagem
acima (menino Jesus)