quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

NATAL, VERDADE HISTÓRICA, BÍBLICA E PRATICA CRISTÃ

                       Por incrível que pareça, a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e "cristianizaram" a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A tal festa Natalis pagã, chamada de Solis Invicti ("nascimento do sol invencível"), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa - ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até no dia 25.

 A origem da data é essa, mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Os especialistas duvidam. "Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que ele não nasceu em 25 de dezembro", afirma o cientista da religião Carlos Caldas, da Universidade Mackenzie, em São Paulo. Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. "Também por causa do frio, não dá para imaginar um menino nascendo numa estrebaria. Mesmo lá dentro, o frio seria insuportável em dezembro", diz Caldas. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno.

O culto de Mitra, deus do Sol, da Justiça e da Guerra - que no terceiro século depois de Cristo era a religião oficial do Império Romano exerceu uma influência muito grande sobre o cristianismo, o qual começou a sofrer transformações, absorvendo e incorporando diversos símbolos do mitraísmo, bem como no aspecto formal, copiando as cerimônias e as indumentárias sacerdotais.

A celebração do Natal Cristão, em 25 de Dezembro, surgiu de uma colagem com as solenidades dedicadas a Mitra, cujo nascimento era comemorado no solstício do inverno (no hemisfério norte), indicado no calendário romano como sendo no dia 25, em vez do dia 21 ou 22, como realmente acontece, em termos astrológicos.

A celebração do nascimento de Mitra, em Roma, era festejada na madrugada do dia 24 de Dezembro, como o "Nascimento do Invicto", uma alusão ao nascer de um novo Sol (num novo ciclo anual). A representação incluía a imagem do "menino Mitra". Foram encontradas figuras desse "menino", em Treveris, e a semelhança com as imagens cristãs do menino Jesus é incontestável.

Até ao ano 680 D.C. não se usava a figura do Cristo crucificado, como símbolo do cristianismo, mas o cordeiro, que era igualmente um símbolo mitraico.

Este natal nada tem a ver com o verdadeiro Messias... É um dia pagão e consumista criado pela Elite babilônica... 

E PARA OS CRENTES COMO DEVE SER?

O dia 25 de dezembro é conhecido na cultura ocidental como o Natal, uma festa da comunidade cristã em celebração ao nascimento de Jesus, o Filho de Deus.

Muitos cristãos se recusam a comemorar a data por motivos que vão desde a falta de exatidão histórica sobre a data real do nascimento de Jesus, até o fato de que antes do ano 330 D.C., essa data era usada para celebrar o solstício de inverno, uma festa pagã, conforme já expusemos anteriormente. No entanto, o conceito de que o Natal deve ser celebrado pelos cristãos é quase unanimidade entre pastores e líderes cristãos.

Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), criticou quem pensa o contrário. “Eu nunca vi um besteirol tão grande como este de que nós não podemos celebrar o Natal pois é uma data de uma festa pagã. O que estamos celebrando não é a data, e sim o nascimento de Cristo. O argumento estúpido também poderia ser usado para dizer que não podemos usar gravata pois foi um gay que a inventou”, disparou o pastor.

Em seu argumento, Malafaia reforça que a tradição teve origem muito antes da oficialização do dia 25 de dezembro como data simbólica do nascimento do Filho de Deus: “O nascimento de Jesus foi celebrado pelos pastores que representam o povo (Lc 1:8-12); Foi celebrado no mundo espiritual com os anjos louvando (Lc 1:12); Celebrado pelos astros, a estrela no oriente, isto é pelo universo (Mt 2:2); e pela elite, os magos do oriente (Mt 2:1).

 Pouco importa a data real do nascimento de Cristo, se foi em abril ou em outubro. “O que importa é celebrarmos o nascimento do salvador do mundo”, incentiva.

Silas Malafaia ainda tece uma crítica às igrejas neopentecostais que cultivam dogmas oriundos do judaísmo e não celebram o Natal: “Diria que é cômico, para não dizer que é trágico, ver aqueles que se dizem cristãos celebrarem festas judaicas e não celebrarem o nascimento de Cristo. Eu garanto, para finalizar, que só tem um que odeia a celebração do nascimento de Cristo: satanás. Você está de que lado? Feliz natal e abençoadíssimo 2014” finalizou o pastor.

Assim, queridos, o que fica bem claro é diferença da maneira como é realizada a celebração.

Celebramos em espirito de adoração, sem presépios, sem imagens, sem símbolo algum que tenha ou não haver com comparações pagãs.

Adoremos em espirito aquele que veio ao mundo para nos salvar. Amém!
                                                                                                                                                                                          

Virgem sentada com o Menino nos braços, Claustro da Catedral de León.
veja na imagem abaixo (Mitra) a semelhança com a imagem
acima (menino Jesus)