quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Destino, sorte ou azar? E as circunstancias?

            Você acredita em destino, sorte ou azar? E nas circunstancias que ocorrem em torno de nós promovendo ou interferindo para acontecimentos de importância em nossas vidas?


É bem comum as pessoas creditarem algum resultado em suas vidas à sorte ou ao azar. Faz parte do senso comum essa espécie de convicção, e "sorte" e "azar" são muitas vezes usados como explicação, justificação, desculpa consolo e afins para várias situações, inadvertidamente. Qual a razão desses termos?
A palavra sorte vem do Latim sors, que significa “parte, porção, o que cabe a cada um”. Com o tempo, seu significado passou exclusivamente a denotar “boa sorte, fortuna”. Já a palavra azar vem do Árabe sahr, “flor”, pois uma das faces dos dados árabes tinha o desenho de uma florzinha. Em Espanhol, essa palavra tem uma conotação diferente da nossa; quer dizer “acaso”, sem definir se é bom ou mau. Por fim, acaso vem do Latim a casu, “por acaso”, onde casu quer dizer “possibilidade, acontecimento” e deriva de cadere, “cair”. Não é uma noção interessante, a de comparar o acaso a algo que “cai” na nossa frente?
Pois bem. Vejamos os conceitos desses dois termos, na atualidade de acordo com o Dicionário Aurélio. Começamos com o conceito de sorte: "Força que determina ou regula tudo quanto ocorre, e cuja causa se atribui ao acaso das circunstâncias ou a uma suposta predestinação; Destino". Assim, podem-se conceber alguns exemplos: ganhar na loteria; passar em um concurso; vencer um jogo; etc.
Qual o significado de azar: "Má sorte; fortuna adversa; caiporismo". Fortuna adversa é um acontecimento fortuito adverso, uma causalidade adversa. Caiporismo significa "má sorte ou infelicidade constante em acontecimentos fortuitos". Exemplos de azar: pneu do carro furar na estrada, não se sair bem em uma prova; tomar chuva em um dia em que saiu de casa sem guarda-chuva; etc.
            Com base em tudo que vimos até agora podemos novamente questionar: será que sorte e azar existem mesmo? Vejamos nesse vídeo o que a palavra de Deus nos mostra nesse contexto,


                Voltaremos noutra oportunidade discutindo uma sequencia deste importante assunto. Aguardem até breve!

domingo, 7 de dezembro de 2014

Amor sim, aventura não

          Para ser bem sucedido numa relação seria um resultado de uma aventura que deu certo ou prevalece o amor verdadeiro como fundamento da felicidade?
Muitas vezes, dizemos estar apaixonados, outras dizemos estar amando. Então, qual a diferença desses dois estados que mexem com nosso emocional?
         APAIXONAR-SE é o fogo, calor, o apego desmedido, o ciúme sem sentido, a posse, a dor, um furacão. A palavra de Deus nos orienta a fugir das paixões. Muita gente acha que passando o tempo essa paixão desmembra, trazendo a confiança, o respeito, o carinho maior que tudo, um sentimento concreto, ternura, florescendo o mais belos dos sentimentos o AMOR. Será verdade ou um engano emotivo? Vejam nos outros estudos aqui neste blog que o fundamento do amor não passa nem de longe pela paixão que fundamenta-se na emoção, nunca na razão.
          O verdadeiro amor, este sim, que é lindo, acalma o coração, faz vivermos nas nuvens, obrigando-nos a ficarmos horas acordados, lembrando-se dos bons momentos, sem, entretanto tirar os pés do chão atentos as orientações da palavra de Deus.
          O amor é lindo, puro, duradouro, despertando a vontade de estar ao lado da pessoa amada, fazer-lhe surpresas, acreditar, é o desejo, é o sexo, é amizade, é contar histórias malucas, dar risadas juntos, sorrir e achar graça do pequeno e mais banal gesto já feito. É o impulso de ligar para ouvir a voz do outro lado da linha, ou apenas para dizer um “OI”, é sentir saudades, deixando escapar sempre um “EU TE AMO” sem esperar um “Eu também”. Também é interceder sempre pela pessoa amada para que a benção do amor conjugal possa permanecer inabalável diante das tantas perseguições que surgem ao longo do caminho que ambos percorrem.


            O amor verdadeiro não consiste apenas no fato de ficarem horas e horas abraçadinhos olhando para o céu escolhendo a mais brilhante das estrelas e nomeando-a como “NOSSA”. Ou trocando carícias, parados sem fazer nada, apenas “existindo”.
PAIXÃO é ardente, AMOR é sereno, fundamenta-se nos preceitos da palavra e cresce com o sorriso do dia a dia, com o viver.


           Não perca o seu tempo vivendo aventuras que só te levarão a perder a oportunidade de, sob a luz da palavra de Deus, viver seu grande amor. Será que vale apena trocar uma vida inteira por um simples momento de prazer? A resposta sua provavelmente será não. Mas o que você está fazendo para se livrar disso?
Continuaremos a falar desse assunto. Aguardem!

domingo, 30 de novembro de 2014

Amor – Fundamentado na palavra de Deus - Estudo V

            O Fantástico está debatendo este tema dando ênfase a paixão e loucuras de amor. Você busca a felicidade conjugal? Quer um amor verdadeiro, duradouro, indestrutível? Quer um dia ter um casamento bem sucedido?
Vimos até aqui nesta série de estudos sobre o amor que o mundo tem uma enorme dificuldade em defini-lo, porem, vamos concentrar em um texto bíblico e três palavras gregas.
Em I Coríntios 13:4-7, a Bíblia nos fala sobre o amor. Ela diz que: "O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
No grego antigo, três palavras que significam amor: "Eros", "Phileo" e "ágape". Eles usavam a palavra de acordo com o tipo de amor a que estavam se referindo.
A primeira palavra "Eros" se referia ao amor sexual e, como sabemos, deve existir dentro do casamento. Não deve ser este sentimento erótico o fundamento, a base de tudo. O amor “Eros”, sozinho, sem o que a bíblia ensina pode culminar numa louca e desenfreada paixão, letal para sua vida secular e espiritual.
A segunda palavra "Phileo" significava o amor que existia entre pais e filhos, e entre irmãos. Este tipo de amor, que se desenvolve com o tempo, também deve existir no casamento.
Por último, temos o amor "ágape" que é o mais profundo e o mais sublime de todos. Este amor sempre caracterizou Deus. Em João 3:16a Bíblia nos mostra o tão grande amor do nosso Deus quando diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho...”.
Existe maior amor do que este? Encontramos também este amor expresso em I Coríntios 13:4-7. Um casamento fundamentado no AMOR ÁGAPE pode sobreviver a qualquer tipo de tempestade, desencontros, desavenças, etc. Se alicerçamos nosso casamento no AMOR ÁGAPE, a palavra de Deus se torna realidade quando Ele diz: "o amor nunca acaba". Certamente este tipo de amor precisa ser aprendido e esta aprendizagem exige muito esforço e conhecimento. Todos precisamos aprender a amar. Mas, para que um casamento seja feliz é necessário existir estes três tipos de amor.


Em I Coríntios 13:4-7, Deus nos mostra algumas características do amor que eu e você devemos expressar em nossas vidas:
      I.        A Bíblia nos diz primeiramente que o amor é SOFREDOR. Se temos dentro de nós esta qualidade de amar alguém, então dificilmente ficaremos zangados, nunca levantando a voz ou perdendo a calma.
     II.        Em seguida, aprendemos que o amor é BENIGNO. Se temos esta tão preciosa característica, então somos uma pessoa bondosa e criativa em pôr nossa benignidade em prática. Procuraremos sempre elogiar em vez de criticar. A gente ve sempre, na outra pessoa, algo positivo.
    III.        A Bíblia nos ensina também que o amor NÃO É INVEJOSO. Possuindo este tipo de amor, não ficamos com ciúmes quando a outra pessoa tem, por exemplo, um emprego melhor do que o meu; não ficamos inseguros se a outra pessoa é mais capacitada ou mais atraente do que eu.
   IV.        O amor NÃO TRATA COM LEVIANDADE. Se realmente amo, como digo, então não procuro ser o centro das atenções nas conversas, nem me gabo das minhas habilidades, fazendo com que nosso parceiro se sinta inferior ou deixado de lado.
    V.        A Bíblia continua dizendo que o amor NÃO SE ENSOBERBECE. Se tiver este tipo de amor, então não sou pessoa orgulhosa, nem arrogante diante de quem amo. Não espero bajulação para fazer o que é de minha responsabilidade. Não procuro fama para mim mesma.
   VI.        O amor NÃO SE PORTA COM INDECÊNCIA. Com esta outra característica do amor, não somos grosseiros para com a pessoa que amamos. Não somos sarcásticos nem críticos. Procuramos, cada vez mais, demonstrar o amor com cortesia.
  VII.        Na Palavra de Deus vemos também que o amor NÃO BUSCA OS SEUS INTERESSES. Este tipo de amor não é "auto centralizado" mas "outro-centralizado". Não me centralizo nem focalizo em mim, mas sim naquele a quem amo, buscando seu bem eterno, suas necessidades reais-eternas. Estou sempre procurando descobrir os interesses dele. Não sou possessiva com aquela pessoa que amo, não vivo exigindo os meus direitos e querendo que faça a minha vontade.
 VIII.        Aprendemos ainda que o amor NÃO SE IRRITA. Se amar, não me exaspero, nem fico uma pessoa facilmente amargurada. Se amar não procuro ficar sempre na defensiva, nem sou supersensível.
   IX.        O amor NÃO SUSPEITA MAL. Se amo verdadeiramente, tenho que demonstrar que, de todo meu coração, confio em quem amo e tenho dentro de mim a capacidade de perdoar. Não procuro me vingar pagando o mal com o mal.
    X.        A Bíblia nos diz que o amor NÃO FOLGA COM A INJUSTIÇA. Com este amor na minha vida, nunca vou me regozijar quando a pessoa que amo falha, nem quando recebe a justa punição, muito menos quando recebe injustiça, seja ela pequena ou grande.
   XI.        O amor FOLGA COM A VERDADE. Se for só a pessoa que amo que recebe o elogio ou recompensa que em parte também caberia a mim, eu assim mesmo me alegro.
  XII.        Deus nos ensina que o amor TUDO SOFRE. Se amar, sou capaz de suportar qualquer tipo de provação ou angústia pelo bem daquele a quem amo.
 XIII.        O amor TUDO CRÊ. Com este amor, confio na pessoa que amo. Creio nela e no seu valor diante de Deus.
XIV.        O amor TUDO ESPERA. Está-se realmente amando, creio que Deus está agindo na vida da pessoa que amo, trabalhando e moldando como o oleiro faz com o barro. Nunca desanimo.
 XV.        O amor TUDO SUPORTA. Pela pessoa que amo sou capaz de tudo suportar. Não desanimado nem triste. 
           Finalmente, podemos dizer que o AMOR ÁGAPE é aquele amor que se dá e se sacrifica pelo mais alto bem da outra pessoa. Tal sublime amor prático é completamente abnegado, ou seja, busca o que é melhor para aquele que ama. O AMOR ÁGAPE também é dedicado, ou seja, continua amando aconteça o que acontecer.
          Um excelente treinamento para o casamento: "Mostre amor pelas pessoas da sua família. Lembre-se que você não tem que esperar até 'sentir' amor. Aja agora e procure amá-las. Em I Coríntios 13:4-7, a Bíblia nos fala sobre o amor. Ela diz que: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece”. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”.
         Um excelente treinamento para o casamento: “Mostre amor pelas pessoas da sua família”. Lembre-se que você não tem que esperar até 'sentir' amor. Aja agora e procure amá-las.
Este assunto continua. Aguardem!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

AMOR OU PAIXÃO - RELACIONAMENTOS PERIGOSOS - Estudo IV

          Amor e Paixão são a mesma coisa? Como amar de verdade e ser amado ou amada. Aqui encontraremos dicas sob a ótica da ética Cristã, para que fiquemos atentos aos perigos que a vida nos oferece.
        Paulo, escrevendo a segunda carta a Timóteo, capítulo 2, versículo 22   Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
         Timóteo, um jovem  evangelista estava sendo orientado pelo Apóstolo sobre o perigo das paixões. Muitos jovens, desorientados, se entregam a paixões pensando que, apaixonados, estão amando de verdade e assim, desobedecem pais, precipitam relações e até se casam e depois vem a realidade, quebram a cara e sofrem as consequências da loucura: divórcios,  problemas domésticos, violências, etc.
         Efésios 5:3 nos diz: “Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos.” Qualquer coisa que possa apenas “sugerir” imoralidade sexual é inadequada para um cristão. A Bíblia não nos dá uma “lista” do que se qualifica como “sugestão” ou tampouco nos diz especificamente quais são as atividades físicas aprovadas para um casal antes do casamento. Contudo, o fato de a Bíblia não mencionar especificamente o assunto não significa que Deus aprove atividades “pré-sexuais” antes do casamento. Em essência, as “preliminares” existem para que você fique “pronto” para o sexo. Logicamente, então, as “preliminares” devem ser restritas aos que forem casados. Qualquer coisa que possa ser considerada como “preliminar” deve ser evitada antes do casamento (não há necessidade de entrarmos em detalhes).

         Toda e qualquer atividade sexual deve ser restrita a casais (marido e esposa). O que pode fazer um casal antes do casamento? Um casal, antes do casamento, deve evitar qualquer atividade que os tente em direção ao sexo, que dê a aparência de imoralidade ou que possa ser considerada como parte de “preliminares”. Eu, pessoalmente, aconselharia veementemente um casal a não ir além de dar as mãos, abraçar e beijar “levemente” antes do casamento. Quanto mais um casal (marido e esposa) tiver a compartilhar exclusivamente entre si, mais especial e único será o relacionamento sexual dentro do casamento.

          No vídeo abaixo, o Pastor Silas Malafaia nos dá a noção exata de tudo que precisamos saber sobre este assunto, para que sejamos felizes. Amém!


          Assim, começamos entender bem que amor é amor e paixão é paixão. Esses dois sentimentos não podem caminhar lado a lado. Vamos continuar falando de amor, um nobre sentimento capaz de transformar o mundo. Até breve!

sábado, 15 de novembro de 2014

Amor, grande amor,... ESTUDO III – PARA OS QUE O AMAM: amor Agape e Phileo.

Falar de amor, sobre o amor é sempre bom. Ainda mais falar de um amor verdadeiro, puro, sem fantasias, que é aquele amor entendido a luz da palavra de Deus. Vamos lá?
“Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17)
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviram, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (I Coríntios 2:9).
Pedro fazia parte do ciclo íntimo de Jesus e, como tinha um caráter maleável, estava ainda sendo tratado pelo Mestre. Permaneceu inconstante em todo o ministério de Jesus e assim foi até a sua morte na cruz quando o mesmo o negou três vezes.
Mas no capítulo 21 de João, Jesus havia já ressuscitado e se revelado a toda sua igreja e, sendo assim, Pedro seria intimamente tocado pelo Senhor Jesus. Interessante que Pedro estava satisfeito com o que seus olhos viam e com o que seus ouvidos ouviam, pois o mestre estava ali ressurreto e glorificado, tanto que na primeira pergunta de Jesus para ele foi fácil responder: “Senhor, tu sabes que te amo”.
Mas, como Pedro era bastante maleável, no mesmo capítulo, no versículo 3, Pedro havia dito: “vou pescar”. Ainda não tinha entendido o seu chamado e a sua ordenação e, por pouco, voltava à pesca e ao lugar de onde Cristo havia o tirado. Diante de um momento confuso, Pedro estava regressando ao seu lugar de origem.
Mas Jesus estava ali e tinha um propósito na vida de Pedro, pois, embora seja fácil para nós esquecermos o chamado e as promessas de Deus, o mesmo Deus não muda e mantém firme a sua Palavra. Jesus chamava Pedro, então, para uma conversa que marcaria muito sua vida.
Jesus, diante da congregação, chama Pedro e pergunta: “Simão Pedro, amas-me?”. Jesus queria ouvir da boca de Pedro sobre esse amor.
Sobre o amor que Jesus questionou a Pedro na primeira e na segunda pergunta é importante afirmar que se trata de um amor interessante e maravilhoso. O termo usado foi “agapao” de “ágape”. Era um termo muito abrangente, tão abrangente que o homem Pedro teve certa facilidade em responder. O termo “agapao” de “ágape” nos ensina sobre um amor muito profundo e remete sempre ao amor de Deus ao homem, amor de Cristo à Igreja, etc. É aquele amor que estamos acostumados a cantar em louvores. Muitos estampam esse amor em camisas, outros falam tão facilmente em seus sermões. É o amor que um dia o Senhor Deus nos amou, por isso não requer de nós tão grande compromisso, afinal, Deus nos amou e isso não muda. Ele nos amou primeiro.
Trata-se também de um amor moral e social, mas, demonstra um amor profundo que levou o próprio Cristo se entregar pela Igreja. Não houve nenhum trabalho nosso para que fosse cumprido o plano da redenção, aliás, a única participação nossa foi no pecado que levou o Filho do Homem à cruz. Então, hoje nos é fácil abrir a boca e dizer: “Senhor, eu te amo”! Muitos fazem com sincera devoção, outros nem tanto.
Naquela circunstancia onde se encontrava Pedro estava fácil e propício responder a essas duas perguntas de Jesus: “te amo”, pois se tratava de um amor ainda superficial para Pedro (mesmo no seu significado profundo).
Muitos têm respondido as duas primeiras perguntas de Cristo, mas não conseguem responder a terceira.
As duas perguntas iniciais estão sendo respondidas nas camisas com inscrições de “Deus é fiel”, “eu amo Jesus”, nas bandeiras e faixas da ‘Marcha pra Jesus’, tem sido respondidas nos shows evangélicos onde muitos choram e se quebrantam de emoção, etc.
Essas duas primeiras perguntas não entristeceram a Pedro porque parecia óbvio responder naquela hora: “Eu te amo, Jesus”, pois Pedro estava ali cara a cara com o seu Mestre e no meio da congregação.

Mas, independente da resposta sendo fácil ou não, Jesus escutou-a com amor e disse: “APASCENTA AS MINHAS OVELHAS”. Jesus estava passando a responsabilidade para a Igreja, pois Ele iria ao Pai. A tarefa de levar o Evangelho e apascentar seria, a partir daquele momento, da Igreja. Mas para que esse trabalho venha a ser feito, temos que conhecer esse amor perguntando nas duas primeiras perguntas. Correspondia ao amor de Cristo à sua Igreja, agora a mesma igreja teria que amar e trabalhar para aqueles que ainda viriam pertencer ao rebanho de Deus, pois eram os amados e escolhidos do Senhor.
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
“Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Coríntios 13:1-7).

A obra de Deus é realizada com amor. Mas a terceira pergunta entristeceu muito a Pedro, porque se tratava já de outro tipo de amor, muito mais envolvente e que, diferente do amor nas duas primeiras perguntas, envolvia nesse a participação do crente. “Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me”? O amor que foi empregado na terceira pergunta já era diferente das duas primeiras. Tratava-se do amor “Phileo”.
Phileo, na verdade, é um resultado de ágape. Ágape é um termo abrangente e conhecido como um amor superior na cultura cristã, porem Phileo é o amor ágape na prática diária. É a prova de que se ama de forma ágape. Poderíamos até arriscar dizer que ‘agapao’ é um amor abrangente e teórico, teológico, ético, social e moral, mas, Phileo é a prática disso tudo. Não parte e nem nasce propriamente do homem, mas lhe é dado para assumir sua posição de ‘crente’ e carregar a cruz. Sem esse amor (Phileo) não se carrega a cruz de Cristo. Significa: “gostar muito de alguém”, “querer viver com o outro”, “relacionamento”, “compromisso”, “amizade”, “pacto e amor”, enfim, “relacionamento”.
Jesus então, com a terceira pergunta, não quis saber de Pedro se o mesmo era simplesmente um cristão definido e convencido da verdade, mas quis saber se Pedro o amava a ponto de andar com Ele, se relacionar com Ele, ser amigo, ser íntimo, morrer pelo nome dele.
Isso entristeceu Pedro. Por certo, Pedro não se sentia ainda preparado. Poderíamos conjecturar que Pedro caiu em si nesse momento e viu que não era tão fácil à carreira que havia sido-lhe proposta.
Jesus perguntava dessa forma: “Pedro, quer ser meu amigo” ou “quer ter um relacionamento comigo” ou até mesmo “Pedro, quer viver só para mim”? Responder a essa pergunta é difícil demais... Pedro nessa hora foi confrontado. Pois seu amor ainda não era um amor capaz de fazê-lo renunciar tudo (inclusive a vida) para viver a vida de Cristo. Mas, seu coração se fez humilde e o seu homem interior já quebrantado com a presença de Deus disse: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Pois era isso que Pedro, mesmo não sendo tão capaz, queria.
Ele tinha o desejo de servir ao Senhor com toda a sua alma e entendimento. Foi assim também com Davi no salmo 139:23: “sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos”. Inclusive, na terceira pergunta Jesus se dirigiu mais intimamente, tocou na identidade de Pedro: “Simão, filho de Jonas”. Só quem teve a identidade confrontada um dia pelo Espírito Santo, pode realizar a obra do Senhor, fazendo a sua vontade e dele ser amigo. Na terceira pergunta, quando Jesus usava a expressão "Phileo" e perguntava Pedro se esse queria, de fato, um relacionamento com Ele, Pedro se via incapaz de tal voluntariedade e é nesse momento que a graça de Deus se mostra, pois, sem dúvidas, é Deus quem nos escolhe e não nós a Deus.
Mas, antes, há a remissão dos pecados, logo, o chamado para o serviço na obra de Deus. A resposta de Pedro ("senhor tu sabes tudo") mostra exatamente o seguinte: Deus conhece o que há e o que se passa em nós e apenas o seu poder remidor é capaz de restaurar e vivificar, de fato, o nosso coração. A tristeza de Pedro não foi vã diante da terceira pergunta. O verdadeiro arrependimento é marcado pela tristeza, aliás, a tristeza gera o arrependimento e, com Pedro, não foi diferente: para cuidar das coisas de Deus e estar inserido em seu plano e participar do seu Reino, o velho Pedro teria que morrer e um novo Pedro ressurgir. Não foi sem querer que Jesus disse o nome e, ainda, citou a origem de Pedro. Ele queria mostrar que o Pedro pescador ainda estava ali. Mas Jesus queria gerar em Pedro um novo viver.
Uma curiosidade: Jonas significa Pomba, uma tipologia do Espírito Santo. Quem tem nos gerado para uma nova vida? Se nascermos da água e do Espírito estamos prontos para apascentar (trabalhar para o nosso Senhor). Para respondermos a pergunta que Jesus fez a Pedro, devemos estar cheios da benção do Espírito Santo e viver em renovação, em novidade de vida.
O amor que Deus quer do homem é o amor Phileo. Ele quer que o homem se relacione com Ele, tenha um compromisso com ele, seja amigo dele.
“Já não vos chamarei servos [...] mas tenho vos chamado amigos [...]” (João 15:15)
É com esse amor que estaremos aptos para atender a vontade de Deus e cumprir o seu chamado em nossas vidas: “Apascenta as minhas ovelhas”. É um compromisso selado.
É com esse amor que podemos ser instrumentos do Senhor; é com este amor que caminhamos em intimidade com Deus e em comunhão com o Espírito Santo. É com esse amor que entendemos o que, de fato, é a obra do Espírito e quão suave ela é. No versículo 18 do capitulo 21 de João, Jesus ainda dá pistas a Pedro de como ele morreria pelo Evangelho e ainda diz no verso 19: “segue-me”.
Jesus tem chamado para sua boa obra pessoas que vão o amar e honrar com suas próprias vidas, Ele tem chamado pessoas que vão (de verdade) renunciar a tudo pelo amor de seu Nome.
Independente das respostas de Pedro e das perguntas de Jesus nas três oportunidades, o pedido do Senhor foi o mesmo: APASCENTA OS MEUS CORDEIROS. O Senhor nos chamou para viver em favor de seu Reino e isso requer TRABALHO e serviço. Apascentar cordeiros era o chamado específico de Pedro. Deus, da mesma forma, tem um chamado específico para cada um de nós. Temos que realizar a obra...
Mas isso só será possível se estivermos firmes no amor ‘Phileo’, a saber, no amor de Cristo e no genuíno envolvimento com as questões do Reino.

Paulo, ao dizer que “aquilo que o ouvido não ouviu, nem o olho viu e o que não subiu ao coração do homem é o que Deus tem preparado”, ele quis mostrar que: Tudo que o Senhor tem preparado para aqueles que o amam está longe da pura razão e da limitação humana, mas, para aqueles que vivem no amor ‘Phileo’, íntimo e amigos de Deus, receberão com certeza.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Amor, grande amor, eterno amor... ESTUDO II – Conceituando e definindo o Amor

            No estudo anterior vimos acerca da complexidade deste assunto. É impossível determinar uma definição e um conceito para AMOR de um modo geral. Como estamos fazendo uma abordagem sob o aspecto do Cristianismo, vamos chegar a uma definição e conceito dentro da ótica Cristã.
A compreensão cristã é que o Amor vem de Deus, porque o amor é uma virtude teologal. O amor do homem e da mulher (Eros em grego), bem como o amor altruísta dos outros (ágape), são frequentemente contrastadas como um amor "ascendente" e "descendente", respectivamente. Mas, estes dois tipos de amor são, em última instância, a mesma coisa.
Muitos teólogos cristãos vê Deus como fonte de amor, que é espelhado no ser humano e os seus próprios relacionamentos amorosos. C. S. Lewis, influente teólogo anglicano, escreveu vários livros sobre o amor, nomeadamente o The Four Loves. O próprio Papa Bento XVI, na sua encíclica Deus Caritas Est (ou seja, Deus é Amor), também pretendeu refletir sobre o amor divino para com o ser humano e a relação entre o ágape e o Eros. Há várias palavras gregas para o Amor que são regularmente referidas nos círculos cristãos:
Ágape - No Novo Testamento, ágape é caridade e amor altruísta e incondicional. É amor paternal e a maneira que Deus ama a humanidade, visto logo na criação do mundo. Por isso, é visto pelos cristãos como o tipo de amor que os homens têm de aspirar a um ou outro.
Phileo - Também usados no Novo Testamento, Phileo é uma resposta humana a algo que é bom e delicioso. Também conhecida como "amor fraternal".
          Duas outras palavras de amor no idioma grego - Eros (amor sexual e amor conjugal) e storge (amor entre a criança e a mãe) nunca foram utilizados no Novo Testamento.
Nós os cristãos acreditam que Jesus mandou-nos a: Amar a Deus com todo o teu coração, mente e força e amar ao teu próximo como a ti mesmo. Marcos 12-31 3. Estes dois mandamentos são dos mais importantes do Thorah e da própria vida cristã (cf Evangelho de Marcos capítulo 12, versículos 28-34). Agostinho resumiu isso quando ele escreveu "Ame a Deus, e faça como tu queres".
Descrevendo o amor na sua primeira epístola aos Coríntios, São Paulo glorifica o amor como a mais importante virtude e força, declarando que "agora permanecem [...] a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor" (1 Cor 13:13 3 ). Ele escreveu ainda nesta epístola que: O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. 1 Cor 13:4-8 3
O Apóstolo João escreveu: Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. — 1 João 4:7-11 3. 


Na mesma linha de pensamento, João escreveu ainda que: Tanto amou Deus o mundo que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que crê nele não se perca, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. João 3:16-18 3. Agostinho diz que é preciso ser capaz de decifrar a diferença entre amor e luxúria. Luxúria, de acordo com Agostinho, são um grande vício e pecado, mas amar e ser amado são o que devemos a sua vida. Ele mesmo diz: "eu estava no amor com amor." Finalmente, ele faz cair no amor e é amada de volta, por Deus. Santo Agostinho diz que a única pessoa que pode te amar verdadeiramente e plenamente é Deus, porque o amor dos homens tem muitas falhas, tais como "ciúme, desconfiança, medo, raiva e discórdia." De acordo com este santo, Deus é amor "para alcançar a paz, que é a sua." (do livro "As Confissões de Santo Agostinho").


Por esta razão, a sexualidade (e o sexo), que "é fonte de alegria e de prazer", não exerce só a função de procriar, mas também um papel importante na vida íntima conjugal. A relação sexual conjugal é considerada como a grande expressão "humana e totalmente humanizada" do Amor idealizado pela Igreja, onde o homem e a mulher se unem e se complementam reciprocamente. Todo este amor conjugal proposto pela Igreja requer fidelidade, "permanência e compromisso", que só pode ser autenticamente vivido "no seio dos laços do Matrimónio" e na fidelidade do casal.
Veja o vídeo a seguir, na voz do Cid Moreira, que define a importancia do amor sentimento, o qual deve ser aplicável em todas as áreas de nossa vida.

         Agora, encontramos um ponto de partida para definirmos o AMOR, falando no próximo estudo daquilo que destacamos acima, ou seja: amor agape e Phileo.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Amor, grande amor, eterno amor, minha paixão, erotismo, verdadeiro amor, têm alguma relação entre si? ESTUDO I – Conceituando e definindo o Amor

               Você ama? Tem um amor? O que é o amor pra você? Vamos desvendar esse mistério?
           Existem vários conceitos e várias definições para AMOR. Como se trata de um assunto bastante complexo e que merece um estudo detalhado sobre cada um desses conceitos e definições, vamos estabelecer uma linha geral, depois tratarmos cada uma delas separadamente:
Segundo Aurélio, amor significa: 1 Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa. 2 Sentimento intenso de atração entre duas pessoas. 3 Ligação afetiva com outrem, incluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual.
4 Ser que é amado. 5 Disposição dos afetos para querer ou fazer o bem a algo ou alguém. 6 Entusiasmo ou grande interesse por algo. 7 Coisa que é objeto desse entusiasmo ou interesse.
8 Qualidade do que é suave ou delicado. 9 Pessoa considerada simpática, agradável ou a quem se quer agradar. 10 Coisa cuja aparência é considerada positiva ou agradável. 11 Ligação intensa de caráter filosófico, religioso ou transcendente. 12 Grande dedicação ou cuidado. 13 amor cortês: sentimento, frequente na literatura medieval, que se caracteriza por uma relação de vassalagem entre o cavaleiro e a sua amada. 14 amor livre: ligação afetiva que recusa as convenções sociais e as instituições legais, notadamente o casamento. 15 fazer amor: ter relações sexuais. 16 morrer de amor (es):  gostar muito. 17 não morrer de amor (es):  não gostar.18 por amor à arte:  de forma desinteressada. 19 ter amor a: dar importância a. 20 Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa. 21 Ligação afetiva com outrem, incluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual. 22 Disposição dos afetos para querer ou fazer o bem a algo ou alguém. 23 Entusiasmo ou grande interesse por algo. 24 Coisa que é objeto desse entusiasmo ou interesse. 25 Qualidade do que é suave ou delicado. 26 Pessoa considerada simpática, agradável ou a quem se quer agradar. 27 Coisa cuja aparência é considerada positiva ou agradável. 28 Ligação intensa de caráter filosófico, religioso ou transcendente. 29 Grande dedicação ou cuidado. 30 ter amor a: dar importância a.
           Ainda segundo Aurélio, paixão significa: 1 Impressão viva. 2 Perturbação ou movimento desordenado do ânimo. 3 Grande inclinação ou predileção. 4 Afeto violento, amor ardente. 5 O objeto desse amor. 6 Pena, cuidado, trabalho. 7 Grande desgosto, grande pesar. 8 Parcialidade. 9 Sofrimento ou martírio (falando-se de Cristo ou dos santos martirizados). 10 Parte do Evangelho que narra a Paixão de Cristo. 11 Impressão recebida de um agente. 12 Cada uma das estacas em que se arma o botirão.
A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido etc. Pode ser caracterizado como o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas conhecidas. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.
Na escola aprendemos que o amor é um sentimento abstrato, que não podemos pegar, apalpar, só sentir, vivenciar. Nosso objetivo nesse artigo é ir um pouco mais longe e entender qual o significado da palavra amor, os conceitos que existem por detrás desse sentimento tão real quanto abstrato, uma pequena palavra com 4 letras que habita o imaginário coletivo do ser humano e nos transforma, nos eleva e muitas vezes nos faz perder a razão, esse é o amor.
Como vimos acima, o significado das amor e paixão são vários e têm algo em comum. Isto não quer dizer que amor e paixão tenham a mesma base. Nem mesmo esses múltiplos significados que resultam em múltiplas definições e conceitos nos garantem que o amor possa ser definido e conceituado de várias maneiras.
      Como Cristãos, devemos entender o amor valorizando os preceitos da doutrina Cristã. Assim, entendermos o amor da forma que Aurélio o cita, sob o ponto de vista humano e da linguística, está correto, contudo, dentro da espiritualidade Cristã, existe um fundamento sólido que deve ser atentamente observado.
A maior parte do jovens, rapazes e moças, afirmam que estar apaixonado é a razão de transar. Amor é frequentemente acusado de ser um poderoso motivador de comportamento. Contudo, quantos de nós pode verdadeiramente definir o que é o amor? Através de filmes, música e poesia, amor é provavelmente o assunto mais falado, escrito ou cantado em toda história. E não somente por estes exemplos. Grande maioria das definições de amor são falas ou músicas que “ grudam na cabeça”, fáceis de lembrar, marcam o pensamento, mas elas seriam possíveis no mundo real? Se aplicarmos estes pensamentos em nossos relacionamentos e experiências, elas realmente mostrariam o que é o amor? Devido a complexidade, pouquíssimas pessoas parecem entendê-lo. A maioria de nós têm problemas para definir o que é o amor.

O texto abaixo não define nem conceitua AMOR, mas nos mostra no sentido prático a importância desse sentimento na pratica do cristianismo. Isto porque o cristianismo tem sua razão de existência fundamentada no amor de Deus pela humanidade. Joao 3: 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

1 Coríntios 13
1  AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2  E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3  E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4  O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5  Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6  Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7  Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8  O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9  Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
            Vejam nesse vídeo como realmente é complexo esse assunto,consequentemente, difícil a definição e conceituação do amor.

            Vamos continuar esse assunto. É longo pela complexidade, mas é gostoso de estudar, afinal, estamos falando de AMOR! Até breve!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Satanás, um inimigo astuto, estrategista, inteligente e voraz. Parte IV – Batalha Espiritual – Estratégia do Reino das Trevas

Você sabe como os demônios trabalham? Onde atuam? Como se organizam? É importante sabermos para não cairmos nas astutas ciladas do diabo. O mundo é como um campo minado, por isto devemos ficar bem alertas.
O inimigo é tão terrível que pode transformar um simples fato em um caos na vida de qualquer pessoa. Contudo, não é onipotente. Mesmo não sendo todo-poderoso, ele tem alguns poderes. Quando caiu pela sua rebeldia, Lúcifer perdeu sua glória, mas não todo o seu poder. Então, fique atento e permaneça firme em Cristo, orando, lendo a Sua Palavra e sendo fiel à Sua vontade.
Ao estudarmos a intenção do Reino das Trevas, que tem o firme propósito de fazer oposição à missão do Reino de Deus, não devemos ficar tímidos ou preocupados. 1 Jo 4:4 diz: "Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo". Os anjos de Deus têm a força e o poder dados pelo próprio Senhor, que é o Supremo Criador. Ele lhes deu a tarefa de nos proteger e lutar a nosso favor.
Aqueles que entregaram suas vidas a Jesus, já desfrutam desta ajuda. E você? Já entregou sua vida a Cristo, para ter garantida a ação do exército de Deus, na luta contra o mal?
A Bíblia diz em 1 PE 5:8 - "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo vosso adversário anda em derredor, como um leão que ruge, procurando alguém para devorar". Como você vê, o Inimigo quer nos derrotar, mas com Cristo em nossa vida já vencemos esta guerra, pois nEle "somos mais que vencedores" (Rm 8:37).
Dentre as coisas invisíveis criadas por Deus, estão certamente os Santos Anjos e também os Demônios. Estudamos anteriormente, que em toda a história bíblica houve somente uma rebelião entre os Anjos, onde foram expulsos da presença de Deus, Satanás e um terço dos Anjos do céu. Aqueles que foram expulsos são chamados de "DEMÔNIOS" e agora fazem parte do exército do Reino das Trevas.
Efésios 6:12, revela uma luta sendo travada entre os servos do Reino de Deus e os agentes do Reino das Trevas, que não são de "carne e sangue", mas são forças espirituais da malignidade. Desta forma, apesar da descrença e do desinteresse de alguns crentes, a Batalha Espiritual existe realmente e envolve, além de homens, os Anjos e os Demônios.
Mateus 4: 1-11
1 ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
8 Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
9 E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
11 Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.
No texto acima, observamos que o Diabo está atento a todas as nossas atitudes e sentimentos, enfim. No momento que ele percebe que Jesus sentia fome, aproximou-se. Isto significa que se deixar que notem qualquer insegurança ou fraqueza, motivamos a presença do inimigo para nos importunar.
Outra coisa que fica evidente no texto foi à batalha de palavras. O Diabo recita trechos do Salmo 91 para Jesus. Aqui duas trajetórias: a primeira é que o diabo, ao contrário da maioria dos humanos, conhece bem a bíblia; a segunda é que nos parece evidente que tamanha é a astúcia satânica que tentou se passar por Deus, pelo Pai, quando ordenou a Jesus que transformasse as pedras em pão e quando o transportou até a cidade santa e depois ao alto do monte. Como Satanás transportou Jesus até aqueles dois lugares? E ainda sugerindo que Jesus o adorasse, em?
Tem mais, observemos como o pecado vem aa luz. Estamos vigados pelo inimigo 24 horas por dia, ele está de olho nas nossas fraquezas, jogando setas malignas diretamente em nosso cérebro para que o mal possa aflorar em nós (pecado).
Tiago 1: 12-16
12 Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
15 Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
16 Não erreis, meus amados irmãos.
Outra prova que somos observados, encontramos em Jó: 1: 1-15.
1 HAVIA um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.
2 E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
3 E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente.
4 E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.
5 Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.
6 E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
7 Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela.
8 E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.
9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde?
10 Porventura tu não cercaste de sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste e o seu gado se tem aumentado na terra.
11 Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.
12 E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13 E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam, e bebiam vinho, na casa de seu irmão primogênito,
14 Que veio um mensageiro a Jó, e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pastavam junto a eles;
15 E deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.

Mateus 12: 43-45
43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
44 Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada.
45 Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.
Outra estratégia de satanás está descrita no texto acima. É o caso típico de alguém que começa frequentar a igreja e não resiste às tentações do mundo e desiste do bom caminho. Aí a coisa piora do que antes. Castigo? Não. As pessoas são livres para ir e vir, mais os demônios também são. Assim, com o objetivo de liquidar de vez aquele individuo, as forças espirituais das trevas enviam mais sete espíritos imundos que tratam de afundar em definitivo sua vítima, até mesmo matando-a antes que alcance a salvação.

Vamos continuar esse assunto. Aguardem!