sábado, 8 de fevereiro de 2014

OS SANTOS E A IDOLATRIA - CONTINUAÇÃO


 Você realmente sabia que 391 religiões antigas influenciaram Cristianismo? Como? E os evangélicos, como lidaram com essas influencias? O que fazer diante de tal situação?

RECAPITULANDO O ESTUDO ANTERIOR

            Segundo Aurélio Santo significa ser essencialmente puro, soberanamente perfeito: a Santa Trindade. / Diz-se de pessoa que, por seus méritos e virtudes, é, depois de morta, reconhecida pela Igreja como digna de um culto de Dulia: os santos mártires. / Que vive conforme a lei de Deus: é um santo homem; uma vida santa. / Que pertence à religião. / Diz-se dos dias da semana que precedem o domingo de Páscoa: sexta-feira santa. / Que se refere à religião ou ao rito sagrado: santos mistérios, a santa Bíblia. / Consagrado ao culto sagrado: as santas partículas, os santos óleos. / Útil, benéfico: um santo remédio. / &151; S.m. O que vive ou morreu em estado de santidade; que foi santificado ou canonizado pela Igreja. / Pessoa exemplar, virtuosa, de conduta irrepreensível. //

DULIA (DOUTRINA CATÓLICA)

No cristianismo, Dulia (do grego δουλεια, "douleuo" que significa "honrar"), é um termo teológico que significa a honra o e culto de veneração devotado aos santos. A veneração especial devotada a Maria chama-se hiperdulia (‘υπερδουλεια). É praticado pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e alguns grupos anglo-católicos da Igreja Anglicana.
Este culto aos Santos e a Nossa Senhora é feito através da liturgia, que é o culto oficial e obrigatório da Igreja Católica, e também, em maior intensidade, através da piedade popular, que é o culto católico privado. No campo da piedade popular, destacam-se a veneração de imagens (desde que não se trate de idolatria) - chamada iconodulia -, as procissões, as peregrinações e as múltiplas devoções feitas à Virgem Maria (Santo Rosário, Ângelus, Imaculado Coração de Maria, etc.), ao Anjo da Guarda e aos Santos (novenas, trezenas).
A Dulia e a hiperdulia diferenciam-se muito da latria, que é o culto de adoração prestado e dirigido unicamente a Deus.
A Igreja Católica é famosa na devoção a seus santos e principalmente a Maria. A Igreja afirma a diferença de culto a Deus, aos santos e à Maria. Assim, adora somente a Deus uno e trino (Pai, Filho e Espírito Santo), prestando-lhe o culto de "latria", a Maria somente venerar com o culto de "hiperdulia" e aos santos o culto de veneração simples denominado de "Dulia", fundado no dogma da comunhão dos santos. Este dogma ensina que os habitantes do Céu, através da sua oração, são os nossos intercessores junto de Deus, sendo este facto favorável ao género humano. Logo, eles são dignos da nossa veneração.
As Igrejas Ortodoxas também veneram os seus santos e têm alguma forma de canonização de santos.

Perspectiva protestante

A maioria das denominações protestantes não acredita no culto de veneração aos Santos e à Virgem Maria do catolicismo, sendo que para os integrantes dessas religiões, o culto de veneração seria considerado como idolatria, acreditando que a prática seria negada em Êx 20: 4-5, aos quais acreditam que proibiria a confecção de imagens. Em alguns casos esta acusação provoca atos de intolerância e violência por parte de protestantes, como a destruição de imagens na Holanda e o "Chute na Santa".
Mas, sobre esta questão, a Igreja Católica, além de salientar a diferença entre a adoração e a veneração, sustenta que a própria Bíblia oferece exemplos de intercessão (Jer 15, 1), veneração (Josué 7, 6) e confecção de imagens (Ex 25,18-19), e nega que esta prática tenha qualquer relação com a idolatria, que é o culto de adoração que se presta a uma criatura, tributando-lhe a honra que é devida só a Deus.
A idolatria, para os cristãos, está inclusa nos chamados pecados de superstição. O Concílio de Trento afirmou que "São ímpios os que negam que se devam invocar os santos, que gozam já da eterna felicidade no céu. Os que afirmam que eles não oram pelos homens, os que declaram que este pedido por cada um de nós é idolatria, repugna a palavra de Deus e se opõe a honra de Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e os homens.”.
Segundo Aurélio, veneração é ato ou efeito de venerar. / Culto respeitoso às coisas santas.
Segundo Aurélio, adoração é ação de adorar. / Amor extremo; e adorar é: Render culto a: adorar imagens. / Fam. Gostar exageradamente de, ser apaixonado por: adorar chocolate.

Jeremias 15, 1
DISSE-ME, porém, o SENHOR: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não estaria a minha alma com este povo; lança-os de diante da minha face, e saiam.
            O texto acima é citado pelos ensinamentos Católicos como afirmando a capacidade de intercessão por nós, por aqueles “santos”, todavia, este texto trata de outro assunto e não poderia, nem com extraordinária infelicidade interpretativa, justificar a prática, exceto para aquelas pessoas que fazem questão absoluta de fidelidade ao catolicismo, sem nenhuma análise daquilo que ensinam. I Tessalonicenses 5: 21 Examinai tudo. Retende o bem.
            Outra recomendação paulina interessante, encontramos na segunda carta a Timóteo e outras s seguir:
1 Timóteo 1:10 –
 Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,

2 Timóteo 4:3 –
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

Tito 1:9 –
            Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.

Tito 2:1 –
               TU, porém, fala o que convém à sã doutrina.

A sã doutrina não é suportada pelos defensores destas ideologias contraditórias com a bíblia sagrada.
            Não podemos crucificar os católicos por estas coisas que trataremos aqui, afinal tem milhões de pessoas, inclusive crentes evangélicos, que não sabem delas, vamos aprofundar nesse conhecimento?
 Vale a pena ressaltar o seguinte: Se você for perguntar ao padre provavelmente ele lhe dirá que sou um maluco e em contrapartida fará mil argumentos filosoficamente dosados que tentam justificar o injustificável. Tenho vários amigos padres, os quais amo de coração e tivemos várias oportunidades de conversar a esse respeito. Geralmente eles admitem porem, por motivo de força maior não podem manifestar publicamente essa concordância.
Se for ao pastor ele provavelmente concordará com o conteúdo, mas talvez algum dissesse que contem exageros nos argumentos. Você tem capacidade intelectual própria, então analise todas as fontes que serão aqui indicadas e tire suas próprias conclusões. Não tenho motivos para tentar ludibriar ninguém. Falo em defesa da doutrina Cristã verdadeira, sem nenhum sentimento denominacional. Aqui minha bandeira é a verdade, e somente ela.

ADORAÇÃO E VENERAÇÃO
Aurélio diz que adorar é: Render culto a: adorar imagens. / Fam. Gostar exageradamente de, ser apaixonado por: adorar chocolate, etc. e venerar é: v.t. Render culto a; reverenciar: venerar os santos. / Ter em grande consideração; respeitar, acatar: venerar os pais.
Que diferença tem um culto de veneração de um culto de adoração. Não são ambos os atos públicos e solenes? Segundo Aurélio culto é s.m. Homenagem religiosa que se tributa a Deus ou aos entes sobrenaturais; liturgia; ofício divino. / Religião: mudar de culto. / Fig. Veneração: o culto da família. // Entregar-se ao culto das musas, dedicar-se à poesia, às artes.
Sejamos razoáveis; essa história de afirmar que fazemos culto a Deus e veneramos os santos, tem fundamento? E ainda utilizar palavras não muito comuns no vocabulário da grande maioria do povo como Dulia, hiperdulia, latria, dentre outras, justifica a prática desses rituais, sob o pretexto de que são atos diferentes, quando na verdade vemos no dicionário Aurélio que são a mesma coisa?
Então, acho que não sou nem louco nem exagerado, estudo e analiso. Faça o mesmo. Desafio você a seguir-me nesse pequeno universo onde estudaremos a influencia de antigas seitas pagãs no Cristianismo.
De qualquer forma, o culto deve ser feito de uma única maneira, conforme diz a bíblia:
Joao 4:23 –
            Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Joao 4:24 –
 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
 Então o segredo da verdadeira adoração é adorar em espírito. O que significa isto?
 Vamos analisar juntos alguns versículos. Vale a pena ressaltar que não existe relação dos versículos abaixo com o assunto e estamos transcrevendo-os para entendermos bem direitinho:
Gen 1:2 –
 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Gen 41:38 –
            E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus?
Ageu 1:14 –
            E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o restante do povo, e eles vieram, e fizeram a obra na casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus,
            Observamos em destaque que a palavra espírito aparece em alguns casos com letra maiúscula e em outros com letra minúscula. Por que razão? Espirito (maiúsculo) refere-se a Deus, enquanto espírito (minúsculo) trata-se da inteligência humana (alma) psique.
 Logo, o raciocínio é este: Deus é único e grandioso, a maior inteligência do universo e seus seguidores e adoradores devem adorá-lo com inteligência. A inteligência é abstrata então não há necessidade de nenhum instrumento palpável como imagens, procissões e outras ferramentas para a adoração. Paulo chama isto de culto racional, que tem o mesmo significado.
Romanos 12:1 –
 ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
 O mais importante de tudo é o que Jesus prometeu:
Mateus 18: 20 –
 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
O dicionário também confirma que racional é: Dotado de razão: o homem é um ser racional. / Que se concebe segundo a razão. / Que se baseia no raciocínio: médico racional. / Matemática Diz-se da expressão algébrica que não tem raízes nem expoentes fracionários. // Número racional, o número natural e o fracionário, positivos ou negativos. / &151; S.m. Ser, pessoa pensante. / &151; S.m.pl. Os homens (por opôs. aos animais).
Não resta nenhuma dúvida sobre qual é a forma de adoração que o Senhor requer de nós. Somente Ele é digno de adoração e em espirito.
Relativamente à procissão vamos ver todas as traduções que falam a este respeito:
Neemias 12:31 –
 Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo.
O mesmo versículo na bíblia Ave Maria:
Fiz então subir à muralha os chefes de Judá, e formei dois grandes coros para o cortejo. Um ia pela direita, por cima da muralha, na direção da porta da Esterqueira.
Outro de Isaías
Isaias 45:20 –
             Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar.
O mesmo versículo na bíblia Ave Maria:
Vinde, reuni-vos todos, aproximai-vos, vós que fostes salvos dentre as nações! Nada disso compreendem aqueles que trazem seu ídolo de madeira, aqueles que oram a um deus impotente para salvar. 21 Fazei valer vossos argumentos, consultai-vos uns aos outros: quem havia predito o que se passa, quem o tinha anunciado desde longa data? Não fui eu, o Senhor, e nenhum outro? Não há Deus fora de mim.
Ainda o mesmo versículo numa terceira versão atualizada cujo texto é muito parecido com de uma antiga versão católica usada antes DA ATUAL Ave Maria:
45.20- Congregai-vos e vinde; chegai-vos todos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura e fazem súplicas a um deus que não pode salvar.
Trouxe esta antiga tradução porque um grande amigo meu, padre José Carlos, utilizou dele para responder-me sobre este mesmo assunto o qual pesquiso há anos. Vejamos que dá no mesmo. Aurélio nos ajuda para sabermos o significado da palavra lenho:
S.m (lat. lignu) 1 Bot Principal tecido sustentador das plantas e condutor de líquido do caule e das raízes às folhas; xilema. 2 Ramo da árvore; pernada. 3 Madeiro, tronco. 4 poét Navio, embarcação. L. da cruz ou santo l.: a cruz de Cristo. L. primário: o formado em primeiro lugar, pela diferenciação de um meristema apical. L. secundário: o produzido pelo câmbio.
 Então vamos exercitar a mente: para entender, sem nenhum outro argumento que possa dar outro sentido, substitua, embora nem haja necessidade disto, a expressão, lenho ou procissão, por “a cruz de Cristo” e entenda o que diz a palavra de Deus. É coisa de bíblia, não meras palavras de crente, é a palavra de Deus pura. Errado é argumentar contra.
            Quando foi tentado pelo Diabo disse Jesus ao tentador:
Mat 4:10 –
  Então lhe disse Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Ainda tem alguma dúvida? Vamos ver três exemplos de honra, uma a Deus, outra a Maria e um mantra indiano e tentar descobrir onde está a veneração e a adoração.

PRIMEIRO EXEMPLO (CATÓLICO)
Ó virgem mãe de Deus imaculada
Que para o bom caminho nos conduz,
Abençoai toda humanidade
E que o amor brilhe como a luz.
Hoje nos te saudamos com alegria,
E te agradecemos com louvor,
Abençoai nossa comunidade
Para trilhar o caminho do amor,
Hoje nos te saudamos com alegria,
E te agradecemos com louvor,
Abençoai nossa comunidade
Para trilhar o caminho do amor.

Nossa Senhora, ó mãe da glória, Junto a Jesus e São José, Nós te amamos e te saudamos,
Com alegria, amor e fé,
Nossa Senhora, ó mãe da Glória,
Junto a Jesus e São José,
Nós te amamos e te saudamos, Com alegria, amor e fé.



SEGUNDO EXEMPLO (EVANGÉLICO)
Deus não rejeita oração, oração é alimento
Nunca vi um justo sem resposta, ou ficar no sofrimento
Basta somente esperar o que Deus irá fazer
Quando Ele estende suas mãos é a hora de vencer

Então louve, simplesmente louve
Tá chorando louve, precisando louve
Tá sofrendo louve, não importa louve
Seu louvor invade o céu

Deus vai na frente abrindo caminho
Quebrando as correntes, tirando os espinhos
Ordena aos anjos pra contigo lutar
Ele abre as portas pra ninguém mais fechar

TERCEIRO EXEMPLO (CANTADO POR CATÓLICOS E EVANGÉLICOS)
Hoje é tempo de louvar a Deus.
Em nós agora habita Seu Espírito.

Então é só cantar e a Cristo exaltar
e sua glória encherá este lugar.
Vem louvar, vem louvar.
Vem louvar, vem louvar.

No meio dos louvores, Deus habita
É seu prazer cumprir o que nos diz

Então é só cantar e a Cristo exaltar
e sua glória encherá este lugar.
Vem louvar, vem louvar.
Vem louvar, vem louvar.
Glória a Deus, Glória a Deus.
Glória a Deus, Glória a Deus.

OUTRO LOUVOR
Ele trabalha pra o que nele confia
Caminha contigo de noite ou de dia
Erga suas mãos sua bênção chegou
Comece a cantar com muito louvor
Com muito louvor, com muito louvor
Com muito louvor, com muito louvor...
A gente precisa entender o que Deus está falando
Quando Ele fica em silêncio, é porque está trabalhando
Basta somente esperar.
                                                                                                                         
 Para reforçar nosso argumento, inserimos aqui um mantra indiano
"Graças te sejam dadas, ó Ganesha! Tu és a manifestação suprema da verdade. A um só tempo, é criador, preservador e destruidor, espírito eterno e grandioso. Dá-nos a tua proteção contínua e concede-nos a capacidade de compreender teus ensinamentos. Este universo surge de ti! Tu és a terra, a água, o ar, o vento, o fogo e o éter. Ilumina-nos! Permite que meditemos no teu semblante. Sabemos que da adoração a ti colheremos os frutos e alcançaremos a perfeição da união, as riquezas, as virtudes e a beatitude final."
 Então podemos observar que somente ideologicamente há diferença entre veneração e adoração, pois na pratica é impossível separar uma da outra. Por outro lado a igreja católica não dá este ensinamento aos fieis.
 Outra coisa claríssima é o que a bíblia claramente proíbe veneração, Dulia, hiperdulia, a quem quer que seja. Já que definitivamente sabemos que todas essas formas de honraria são cultos, a frase bíblica é clara: Só a Ele prestarás culto. Não importa que nome seja dado ao culto. Culto é culto e acabou.

A GLORIA E A HONRA É EXCLUSIVIDADE DE DEUS

 Não é preciso dizer nada, vejamos alguns versículos:

Isaías 42:8
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome”! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor.

Isaías 48:11
Por amor de mim mesmo, por amor de mim mesmo, eu faço isso. Como posso permitir que eu mesmo seja difamado? Não darei minha glória a nenhum outro.

Mateus 6:13
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.

Oséias 13:4
"Mas eu sou o Senhor, o seu Deus, desde a terra do Egito. Vocês não reconhecerão nenhum outro Deus além de mim, nenhum outro Salvador”.

Isaías 45:6
De forma que do nascente ao poente saibam todos que não há ninguém além de mim. Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro.
            Não temos nada contra reconhecer o mérito daqueles que no passado deram exemplo ou foram verdadeiros mártires. O autor da carta aos hebreus cita vários nomes e os chama de heróis da fé:

Hebreus 11:4 –
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.

Heb 11:5 –
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.

Heb 11:7 –
            Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

Heb 11:8 - 
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

Heb 11:9 - 
Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.

Heb 11:11 –
 Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel àquele que lo tinha prometido.

Heb 11:17 –
 Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.

Heb 11:20 –
 Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.

E ainda, veja só como isto é importante. Os que hoje são beatificados são exemplos a ser seguidos e não mortos adorados através de imagens:

Heb 13:7 –
 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.
            Vale a pena voltar no estudo anterior publicado neste blog e ver sobre a origem da idolatria.
            Maria será eternamente para nós, os Cristãos um exemplo a ser seguido, não há evangélico que negue isto, porem, adorá-la não nos convém. É bíblico.
            E agora, satisfez suas dúvidas? Não? Vamos buscar alguns fatos históricos que poderão ajudar nesse entendimento. Tudo que você ler a seguir tem fonte histórica segura. Se quiser, vá a uma boa biblioteca ou procure sites, inclusive católicos, que encontrará a comprovação de tudo.

QUANDO COMEÇOU A IDOLATRIA NA IGREJA CATÓLICA

ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA

Ao Lermos o livro de Atos, verificamos que os discípulos cumprindo determinações do Senhor Jesus Cristo (Atos 01.18), de não se ausentarem de Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder. Tiveram a magna experiência da descida do Espirito Santo, capacitando – os com o poder do alto {Atos 02. 01-13}, a partir daquele momento, estava organizada a Igreja Cristã Primitiva, porque fizeram parte da mesma os apóstolos e todo o cristianismo hoje existente.
Essa Igreja originalmente pura, em termos doutrinários mereceu elogios de Paulo {Romanos 01.08}, todavia, como as demais, experimentou problemas doutrinários de várias ordens, bastamos mencionar os grupos heréticos que já permeavam as Igrejas daquela época, que são OS GNÓSTICOS, OS NICOLAÍTAS, OS JUDAISANTES, sem falar nos diversos grupos pagãos que "convertidos" exerceram forte influência sobre a Igreja e assim, aos poucos, a Igreja de Roma assimilou crenças alheias à Igreja Primitiva admitindo no seu seio membros que não confessavam a conversão.
Começou a ensinar a salvação através das obras, do batismo, do batismo infantil, etc... Chegando até mesmo a aceitar o pagão Imperador Constantino como sua chefia suprema, no ano de 313 D.C. e assim agora associada ao Estado, cheia do Poder Temporal, estabeleceu uma forte aliança, tendo como cabeça o Papa.

OS DESVIOS DA IGREJA CATÓLICA

Esta nada tem a ver com a Igreja Cristã Primitiva. A hierarquia romana passou a ser exercida através do bispo Anacleto, entre 154-165 D.C. , a partir daí , possuidora do poder político-temporal, começou a subjugar as demais Igrejas que a ela se submetiam, porém existiam Igrejas que não permitiam esse domínio, ou seja , não se curvaram diante da toda "Poderosa Igreja Romana", por isso veio uma tremenda perseguição.

DATAS IMPORTANTES

180 D.C. -, a Igreja Católica dispensou, como qualificação , para o batismo , a conversão.
197- começou um movimento herético, comandado pelo bispo de Roma, contra a Divindade de Cristo.
370- é quando Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo introduzem o culto aos santos.
400- é introduzida na Igreja , a oração pelos mortos e o sinal da cruz.
401- ano em que Maria foi proclamada a MÃE DE DEUS.
440- o bispo Leão I é considerado pelos historiadores como sendo o primeiro Papa.
600- o Papa Gregório I institui a missa e o latim como língua oficial nas missas.
609- começa o papado com poder central.
758- entra no oriente com dogma a confissão de pecados, conhecida como confissão Auricular.
789- neste ano o concílio de Nicéia introduziu as imagens de escultura e relíquias religiosas.
819- ano da ascensão de Maria, isto é , Maria teria subido ao céu em forma corpórea.
880- ano da canonização
998- por decreto papal é estabelecido o dia de finados.
1000- é estabelecido o cânon da missa.
1074 – ano que o papa Gregório VII proíbe o casamento dos padres e o divórcio entre os casais.
1090 – ano que Pedro o Eremita encaixa o rosário.
1095 – o papa estabelece as indulgências, isto é, paga-se para ser perdoado.
1100 – o papa decreta a missa paga.
1100 – o culto aos anjos.
1115 - a confissão auricular passa a ser artigo de fé.
1125 – surge a ideia da Imaculada Conceição de Maria pelo cónegos de Lion.
1186 – neste ano surgiu a maior aberração de toda História , a mal falada “Santa Inquisição", promovida pelo concílio de Verona na Itália.
1200 – uso obrigatório do rosário , por São Domingos, chefe supremo da já denominada Santa Inquisição.
1215- Quarto concílio de Latão , estabelecimento do dogma da transubstanciação.
1220 – surge a adoração à hóstia.
1229 – realiza-se o concílio de toloza e proíbem a leitura da Bíblia.
1264 – foi implantado o Sagrado Coração de Jesus.
1303 –a Igreja Católica declara que somente nela há salvação.
1317- o papa João XXII ordena a oração da Ave Maria.
1414 – ano em que ficou definido que a hóstia seria para o povo e a partir daí o vinho ficou restrito aos sacerdotes.
1439 – ano que por decreto do papa o dogma do purgatório {criado em 696 pelo papa Gregório - “O GRANDE” passa a ser artigo de fé}.
1546 – o papa mais uma vez deixa a sua Igreja mais distante de Deus, conferindo à tradição a mesma autoridade da Bíblia.
1547 – o concílio de Trento transforma em lei os setes sacramentos.
1562 – a missa é declarada propiciadora , ou seja , com o poder de perdoar.
1562 – o culto aos santos.
1563 – volta a se reunir o concílio de Trento e confirma a doutrina do purgatório.
1573 – a Bíblia sofre outro ataque , acrescenta-lhes os livros Deuterocanônicos ou apócrifos , os quais são Tobias , Judite , Macabeu I , Macabeu II, Sabedoria , Eclesiástico , Baruk.
1854 – define-se o dogma da Imaculada Conceição de Maria.
1864 – em concílio realizado no Vaticano faz-se a declaração da autoridade papal sobre toda Igreja.
1870 – o papa torna-se infalível.
1950 – a Igreja transforma em artigo de fé a assunção de Maria.
"MARIOLOGIA" - Estudo sistemático sobre Maria, genitora de Jesus.
Fonte(s):
“CULTO À MARIA" (JEREMIAS 07.18)- Esse título honorífico de "deusa" romana até outubro de 1954 estava faltando, porém nesta data o mesmo foi inserido para coroar o ano do centenário da proclamação do dogma da Imaculada Conceição , o papa Pio XII instituiu a festa de coroação de Maria como rainha do céu para ser celebrada no dia 31 de maio , chamado o mês de Maria na carta encíclica.
O sumo pontífice declara que desde o início o povo tem levado orações, súplicas e hinos de louvor e adoração a rainha do céu. O referido papa , por ocasião da coroação solene de uma imagem da virgem em Roma, no dia primeiro de novembro de 1954 salientou que o seu desígnio era que o mundo buscasse remédio , alívio para suas angústias e orientações para as suas vidas.
O fato de Maria receber todo o culto que antigamente era atribuído a Semíramis e a deusas correlatas, revela a força da maternidade, então nada melhor do que um símbolo de uma mulher para representar tal poder.
O culto à Maria é o culto da virgem mãe filiado ao Paganismo corrente como um seguro a este, vindo das religiões antigas. Prende-se muito ao culto da Dulia e hiperdulia , de virgem e de mãe , o seu protótipo, como mãe a temos em Cibele ou Rhea esposa de Saturno, filha do céu e da terra , a mãe dos deuses, a boa deusa , a rainha do céu mitologicamente representada pela própria Cibele . Eles criam que a perpétua virgindade manteria o fogo sagrado acesso.
Embora Roma Papal não dê a Maria o título de deusa como fazia Roma Imperial, Maria, no entanto tem sido a divindade mais invocada, amada, adorada, do que o próprio Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Muitos papas tem reconhecido em Maria poderes como onipresença , onisciência e onipresença, temos como exemplo o papa Gregório XVI que em 1841 , ensinou que a virgem visitava o purgatório todos os sábados, para livrar dele algumas almas.
 Estes ensinamentos nada tem haver a doutrina Cristã nem o aval da bíblia. Tudo foi coisa da cabeça de homens. Os fieis, por falta de conhecimento, acabaram aceitando tais costumes que transformaram em tradição.
Quem está lendo este documento não é mais inocente, continuará errando se quiser. A palavra de Deus nos ensina duas coisas importantes:

1 – a palavra de Deus é a única verdade;
2 – nem os Anjos podem pregar outro evangelho senão o que está na bíblia.

Salmos 119 - 105
A tua palavra é lâmpada Que ilumina os meus passos E luz que clareia o meu caminho.
1 Coríntios 3:11
Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo.
Gálatas 1 - 8
Mas, ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que pregamos a vocês, que seja amaldiçoado!
Gálatas 1: 9
Como já dissemos, agora repito: Se alguém anuncia a vocês um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!
Gálatas 1: 11
Irmãos quero que saibam que o evangelho por mim anunciado não é de origem humana.
            Talvez, se a sua curiosidade ainda insistir, você possa perguntar a um filosofo católico onde estão os fundamentos que justifiquem tantos erros doutrinários. Provavelmente ele irá indicar alguns daqueles livros que não tem na bíblia evangélica. Se isto ocorrer, não leia apenas o versículo indicado pelo filósofo, padre ou quem quer que seja para não concordar com ele e tirar conclusões precipitadas. Leia o livro inteiro com muita atenção. Com certeza você encontrará notórias contradições, que deixarão bem claro que estes livros são apócrifos, ou seja, não inspirados. Assim, não merecem crédito, sob o ponto de vista doutrinário.
            Além do mais, a bíblia é uma harmonia perfeita, sem contradições, por isto os livros apócrifos, apesar de autênticos sob o ponto de vista histórico, não podem ser utilizados para doutrinar. Reafirmamos, eles contradizem as demais escrituras.

DEUS É SOBERANO, CRISTO O ÚNICO MEDIADOR

Ninguém dentre os Cristãos nega a soberania de Deus bem como que Cristo seja o único mediador entre Deus e os homens, porem, muitos foram levados por ensinamentos hereges, a crerem na interseção de santos a nosso favor. A bíblia ensina que:

Êxodo 20

“Não terás outros deuses além de mim”. “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra”. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos.

Salmos 48: 1
Grande é o Senhor, e digno de todo louvor na cidade do nosso Deus.

Salmos 96: 4
            Porque o Senhor é grande e digno de todo louvor, mais temível do que todos os deuses!

Salmos 145 - 3
Grande é o Senhor e digno de ser louvado; sua grandeza não tem limites.

Filipenses 2: 9-11
Por isso Deus o exaltou a mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

Hebreus 5: 7
Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão.

Tiago 4: 8
Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.

Apocalipse 4: 11
"Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de recebera glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas".

Apocalipse 5: 9
E eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação”.

Gálatas 3:20
Contudo, o mediador representa mais de um; Deus, porém, é um.

1 Timóteo 2 5
Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,
Leia o capítulo completo:

Proposta de definição dogmática

A declaração formal de Co-Redentora como um dogma mariano teve tanto apoio popular e eclesiástico que milhões de assinaturas foram recolhidas. Mas há oposição dentro de alguns círculos no Vaticano que apelam pela necessidade de maior clareza sobre o conceito.

Concílio Vaticano II
A definição dogmática de Nossa Senhora como Co-Redentora foi proposto no Concílio Vaticano II por bispos italianos, espanhóis e polacos, mas o seu pedido não foi aceito.

Apoio popular e eclesiástico

No início da década de 1990 o Professor Mark Miravalle da Universidade Franciscana de Steubenville e autor do livro "Maria: Co-Redentora, Medianeira e Advogada" lançou uma petição popular para o Papa João Paulo II para utilizar a infalibilidade papal para declarar Maria como Co-Redentora. Mais de seis milhões de assinaturas foram recolhidas de 148 países, incluindo as de Madre Teresa de Calcutá, e 41 outros cardeais e 550 bispos. Porém o pedido foi-lhes negado.
Em 8 de fevereiro de 2008 cinco Cardeais da Igreja Católica emitiram uma petição solicitando ao Papa Bento XVI que declarasse dogmaticamente a Virgem Maria como Co-Redentora e Medianeira.
Os cardeais também incluíram um votum (ou seja, petição), que permitiria a outros cardeais e bispos também solicitarem o mesmo para o pontífice. Atualmente mais de 500 bispos assinaram o votums enviado para o Vaticano em apoio de um quinto dogma mariano.
A Sociedade de São Pio X manifestou o seu apoio à proclamação deste dogma, em um dos seus seminários em La Reja (Argentina).
Antes de morrer o papa João Paulo II, recebeu inúmeros pedidos para que assinasse um novo dogma em que a Igreja reconheceria Maria como Co-Redentora juntamente com Jesus.
 O líder desse movimento é o Sr. Miravalle, 41 anos, professor de Mariologia numa das mais conservadoras universidades católicas da Itália. Desde então, o papa recebeu mais de seis milhões de assinaturas de 148 países solicitando que ele conceda a Maria a mais alta promoção. Além disso, o Sr. Miravalle recebeu o apoio de 550 bispos e 42 cardeais, incluindo o Cardeal John O’Connor e a Madre Teresa de Calcutá antes de suas mortes.
Segundo Miravalle: O Papa João Paulo II usou o título de Co-Redentora pelo menos em seis ocasiões. Em sua homilia em Guayaquil, Equador, em janeiro de 1985, João Paulo II declarou que Maria estava “crucificada espiritualmente com seu Filho crucificado” e que “seu papel como Co-Redentora não cessou depois da glorificação de seu Filho”.
Caro leitor a afirmação dos católicos romanos de que Maria é Co-Redentora juntamente com Cristo é blasfêmia. A salvação dos homens se dá pela fé no Filho de Deus. Somente por Ele, somos libertos do domínio do adversário das nossas almas. Jesus Cristo afirmou que Ele é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém pode ir ao Pai se não for por Ele.
Junta-se a isso, o fato inquestionável de que como qualquer mortal, Maria foi concebida em pecado, e como pecadora que era, só pôde ser salva mediante sua fé em Cristo Jesus.
            Afirmo sem titubeios que ainda que tenha possuído virtudes incontáveis, Maria não foi imaculada, nem tampouco perfeita em seus caminhos. Ela própria declara isto em sua oração dizendo: meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Afirmo também que a tradição católica de que ela foi assunta aos céus é herética, e anti-bíblica e que como qualquer pessoa que morre em Cristo não pode interceder pelos vivos, e que esta função de interceder junto ao Pai pelos santos de Deus, cabe exclusivamente ao Senhor Jesus.
Isto posto, concluo que em Cristo, por Cristo e por intermédio de Cristo é que somos SALVOS e que Maria não pode fazer absolutamente nada pela humanidade. O que ela poderia fazer já fez, e muitíssimo bem. Pergunto a qualquer mulher que está lendo este documento: você teria a mesma coragem?
Todos sabem muito bem que pessoas de bem dirigem preces, fazem promessas, etc., não somente a Maria, como também a todos os santos, inclusive ainda não canonizados, sendo que às vezes nestas preces o nome de Deus sequer é mencionado. Em uma de nossas publicações vimos que a fé e credulidade são diferentes, mas podem produzir resultados beneficamente iguais, mas enganosos sob o ponto de vista bíblico e espiritual.
 Pois bem, se preces são dirigidas aos santos e simultaneamente de diversas partes do planeta, como esses santos irão ouvi-las se somente Deus é onisciente, onipresente e onipotente?  O único que pode que sabe e que ouve tudo?
 Será que as pessoas que oram a eles não estão endeusando esses venerados, como eles também tivessem atributos que são exclusivos de Deus? Se isto não for idolatria esta palavra ainda é um grande ponto de interrogação, ninguém sabe seu significado. Mas é idolatria sim, com toda certeza.

Paralelos com a Virgem Maria

Alguns eruditos traçam paralelos entre a adoração de Isis na época final do Império Romano e a veneração de hiperdulia à Virgem Maria cristã. Quando o cristianismo começou a ganhar popularidade, difundindo-se na Europa e em todas as partes do Império, os primitivos cristãos converteram um relicário da Isis egípcia em um para Maria e de outros modos "deliberadamente tomaram imagens do mundo pagão".
Embora a Virgem Maria não seja idolatrada pelos cristãos (é venerada tanto pelos Católicos quanto pelos Ortodoxos), o seu papel, como figura de mãe compassiva, tem paralelos com a figura de Isis.
O historiador Will Durant observou que “os primitivos Cristãos por” vezes fizeram os seus cultos diante de estátuas de Isis amamentando o filho Hórus, vendo nelas outra forma do nobre a antigo mito pelo ual a mulher (isto é, o princípio feminino) é a criadora de todas as coisas, tornando-se por fim, a "Mãe de Deus”. Hórus, sob este aspecto infantil, foi denominado Harpócrates pelos antigos Gregos.
Isto é fruto da exposição dos primitivos cristãos à arte egípcia. Uma pesquisa com "os vinte principais Egiptólogos", conduzida pelo Dr. W. Ward Gasque, um erudito cristão, revelou que todos os participantes reconheceram "que a imagem de Isis com o bebê Hórus influiu na iconografia cristã da Virgem e o Menino", mas que não houve nenhuma outra semelhança, como por exemplo, que Hórus tenha nascido de uma virgem, que tenha tido doze seguidores, ou outras.
A veneração a Maria na Igreja Ortodoxa e mesmo na tradição da Igreja Anglicana é frequentemente superestimada. As imagens tradicionais (ícones) de Maria ainda são populares na Igreja Ortodoxa nos dias de hoje.                                                                                                                                                                                                                                               
            Veja no saite http://www.tradicaoemfococomroma.com sobre este assunto e note que não tem base bíblica que sustente o fato de ser Maria a Co-Redentora.
Veja como as cinco principais entidades do candomblé e da umbanda se relacionam com as católicas:
ORIXÁ: Iemanjá
SANTA CATÓLICA: Nossa Senhora da Conceição
Iemanjá é a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. Na umbanda, ela é cultuada como mãe de muitos orixás e identificada com Nossa Senhora da Conceição - uma das manifestações católicas da Virgem Maria, mãe de Jesus. No candomblé, ela é representada como uma negra e usa roupas africanas.

ORIXÁ: Iansã
SANTA CATÓLICA: Santa Bárbara
Esposa de Xangô, a Iansã do candomblé e da umbanda é a deusa dos raios, dos ventos e das tempestades. Na doutrina católica, ela corresponde a Santa Bárbara - também uma protetora contra raios, tempestades e trovões.

ORIXÁ: Xangô
SANTO CATÓLICO: São Jerônimo e São João
Tanto para o candomblé quanto para a umbanda, Xangô é o deus do trovão e da justiça. Ele é associado a dois santos católicos: São Jerônimo, que no final do século IV traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para o latim, ou São João, que pregava a conversão religiosa e batizou Jesus.

ORIXÁ: Ogum
SANTO CATÓLICO: Santo Antônio e São Jorge
Para a umbanda e o candomblé, Ogum é o orixá da guerra, capaz de abrir caminhos na vida. Por isso, costuma ser identificado com Santo Antônio, o "santo casamenteiro", ou com São Jorge, santo guerreiro que é representado matando um dragão.

ORIXÁ: Oxalá
SANTO CATÓLICO: Jesus
Na umbanda e no candomblé, Oxalá é a divindade que criou a humanidade - por isso, ele se equivale a Jesus, uma das manifestações do Deus triuno do catolicismo (pai, filho e espírito santo). Além de ter modelado os primeiros seres humanos, Oxalá também inventou o pilão para preparar inhame e é considerado o criador da cultura material.


Acesse o site acima e veja os produtos que estão à venda. São súplicas dirigidas ao coração de Deus, aos Orixás e aos espíritos que se manifestam nos terreiros de Candomblé e da Umbanda, bem como aos diversos santos e anjos. As orações também homenageiam a mãe Natureza e os sentimentos que o homem manifesta no seu dia a dia.
O autor: Nívio Ramos Sales é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); pós-graduado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e pós-graduada em Sexologia pela Universidade Candido Mendes (UCAM-RJ). É professor de Sociologia e Filosofia pela Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. É escritor na área da cultura religiosa afro-brasileira, com obras como Exu – Senhor da Vida e da Morte e Búzios – A Fala dos Orixás, entre outras. Pela Madras Editora, é também o autor do livro Prova de Fogo, obra de sua autoria cujos relatos deram origem ao filme homônimo nos anos 1980. O autor também possui trabalhos não publicados na área de dramaturgia, poesia e romance. Ele é babalorixá, iniciado no culto Angola-Congo-Caboclo, Piaçabuçu, Alagoas, em 1974. Nívio Ramos Sales vive, desde 1976, em São Gonçalo/RJ, onde se localiza sua “roça”.
            Que absurdo; isto nada tem a ver, poderá alguém dizer. Realmente não deveria ter, respondo eu. Mas isto é a prova da inutilidade da idolatria e das imagens que representam os ídolos. Poder dar a elas o nome que você quiser, carregar para onde quiser que não haverá nenhuma reação. É barro; não tem vida ali. Nem fotografia é. Uma foto de quem quer que seja é identificada. Ah! É a foto de fulano, diria alguém. Mas, a imagem não é respeitada, á mesma imagem pode chamar São Jerônimo, São João ou Xangô, o que você quiser, a reação dela será a mesma, zero.


Estranha coincidência - o povo Católico é vítima
Curiosidades:

            Há um proverbio popular que diz que qualquer semelhança não é mera coincidência. A Igreja católica poderia ter sido mais criativa ao escolher seus símbolos, apesar de não haver necessidade deles. Por que escolher algo tão parecido com o símbolo do deus sol? E as imagens de Isis, Mitra, outras mais? E rituais marianos iguais ao que os pagãos faziam para a rainha do Céu? E os rituais de candomblé na lavagem do Bonfim? Alguém nos dirá: uma coisa nada tem a ver com a outra, estranha coincidência, não? Olha, guarde isto: Deus não divide sua glória, como vimos, e não é de misturada. Amem?
 E nossos irmãos católicos são vitimas, afinal, aprenderam assim desde o catecismo. Está no DNA essa tradição medonha que lhe foi imposta pela tradição. Dificil arrancar esta terrível herança daqueles corações. Como praticar um Cristianismo diferente se desde a meninice entendem o catolicismo tradicional como a religião única e verdadeira.
 A reforma Carismatica surgiu como um movimento capaz de realizar as reformas que o catolicismo necessita para tornar-se uma Igreja livre da tradição. No começo o Vaticano resistiu a renovação, mas ao perceber que o movimento ganhava força, decidiu apoia-lo impondo a pratica dos ritos tradicionais antibiblicos aceitando o avivamento gospel. Pena que mais uma vez os propósitos foram frustados porque os líderes cederam à pressão do Vaticano.
 Aos carismáticos resta agora lutar para que a palavra de Deus seja obedecida e não se cansem disto, ou migrem enquanto é tempo. A busca pela salvação deve estar acima da religião.
Nenhuma religião salva, só Jesus. Não podemos permitir que a religião atrapalhe esta perspectiva. Que Deus nos abençoe.
As imagens abaixo são do Santíssimo. Nada poderíamos comentar se não fosse a incrível semelhança com as imagens do deus-sol invictus.
A Igreja Católica poderia ter sido um pouco mais criativa na escolha de seus símbolos, apesar de não haver necessidade alguma da utilização de símbolos para adoração. Como já vimos a adoração deve ser em espírito, ou seja, com a inteligencia.
                                                                                        
                                     

            As imagens abaixo são de Invictus ou simbolos dele:
                                                                       


             Deus Sol Invictus, o invencível deus Sol, o deus Sol do império romano. O culto foi criado pelo Imperador Romano Aureliano que oferecia pregações e sacrifícios ao Sol. O espírito do Sol é chamado de Logos Solar que os romanos rendiam culto.
           Os romanos organizavam um festival em 25 de dezembro chamado: "Dies Natalis Soles Invictus". O dia do nascimento do Sol Invencível, este festival foi transformado com o tempo no Natal. A palavra Logos vem do grego e significa, conhecimento ou gnose, o Logos Solar é a energia que infunde a vida em nosso sistema solar, que é o centro energético e gravitacional do nosso sistema.
O espírito do interior do Sol foi incorporado pelo antigo culto egípcio de "Amon-Rá" ou Amen Ra. 

MAIS CURIOSIDADES

No final das orações cristãs, existe a palavra "Amen" que é nada mais, nada menos que uma referência secreta ao deus sol do antigo Egito e ao Logos Solar.
A palavra “amém” é um dos raros exemplos de palavras que mantiveram seu significado original quase imutável por milênios, mesmo após ser adotada por línguas das mais diversas famílias linguísticas. No entanto, você conhece a sua origem?
A palavra em hebraico אָמֵן (āmēn) pode ser traduzida literalmente como “espere por isso”. No entanto, o seu uso, desde alguns dos primeiros textos judaicos, apresenta o significado “que assim seja”, no sentido de reforçar a veracidade de uma declaração, ou de concordância com o seu conteúdo.
Ao longo dos séculos, a palavra acabou sendo transportada para diferentes línguas, mantendo este mesmo significado. Assim, hoje é possível ouvir “amém” sendo utilizada com o mesmo significado por católicos, judeus e muçulmanos de qualquer nacionalidade.
Originada no hebraico, a palavra “amém” chegou ao grego e, posteriormente, ao latim quando teólogos gregos traduziram a Bíblia para o idioma. Posteriormente, a palavra chegou também ao árabe e ao inglês.
Um dos diversos nomes atribuídos a Jesus na Bíblia é “o Amém” em (Apocalipse 3:14), em que o profeta “é descrito como a testemunha fiel e verdadeira”.
A palavra hebraica “amen” deriva de “amán”, do mesmo idioma. Alguns estudiosos acreditam que esta palavra seria derivada de um antigo deus egípcio chamado Amum (que, em alguns casos, aparece chamado de Amen). No entanto, a maior parte dos especialistas acredita que isso não passa de uma mera coincidência.
A última palavra da Bíblia é Amém. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém” (Apocalipse 22:21)

FESTAS JUNINAS

No Brasil, a celebração do dia do nascimento de São João, 24 de junho, vem do período colonial e é o ápice da estação fria – a noite mais longa do ano, ou solstício de inverno, próxima dos dias que homenageiam também outros dois santos: Antônio (13 de junho) e Pedro (29). O sinal trocado do clima nunca foi empecilho para o calor da diversão, especialmente no Nordeste e no Norte brasileiro, onde o inverno traz frescor, raro em outras épocas – nos trópicos e na faixa ao sul do equador, vive-se o avesso dos rigores do Hemisfério Norte.
O inglês Richard Francis Burton (1821-1890), cônsul que viajou pelo Brasil entre 1865 e 1868, deixou impressões escritas sobre o clima e as brincadeiras juninas locais. Essas anotações compõem um dos capítulos do clássico Antologia do folclore brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo (1898-1986). “O Natal, festa do solstício (de verão) do Sul, tem pouca importância nestas latitudes”. Nesta época o tempo está quente e chuvoso e as estradas estão más.
O São João (ao contrário) é o tempo mais frio do ano, a temperatura está, então, agradabilíssima e as estradas em bom estado. O povo em toda parte se reúne nas cidades e nas igrejas. Cada lugar tem sua fogueira (...). A festa se mantém com a mais completa ignorância de sua origem.”
A Igreja Católica trouxe ao Novo Mundo a celebração de São João, nascida pagã, já cristianizada. João Batista tem esse nome por ter batizado inúmeros judeus (e, mais tarde, o próprio Jesus) nas primeiras décadas da era cristã, mediante confissão dos pecados e banho no rio Jordão. Desse modo, como pregador autônomo da volta do Messias, antecedeu Cristo e, por isso, passou a ser considerado seu profeta.
Paradoxalmente, ele se tornou, no folclore nativo, o “santo festeiro”, que dorme durante seu dia para não cair na tentação de descer à Terra e brincar com os homens – se isso ocorresse, o mundo acabaria em fogo, no rastilho de uma alegria transbordante que, ao fim, exalta um Deus amável e dado a concessões dionisíacas e a rituais de fertilidade.
De fato, a celebração, de forte identidade francesa, chegou ao Brasil já modificada pelos portugueses e aqui sofreu outras influências, especialmente de índios e negros. Esse tipo de catolicismo popular e miscigenado juntou às comemorações as práticas de sortilégios e simpatias, muitas relacionadas ao matrimônio, válidas também nos dias de Santo Antônio (originalmente cultuado como protetor de exércitos e, mais tarde, como casamenteiro em um país que precisava da fertilidade para ocupar seu imenso território) e São Pedro, que por sua vez cuidava de arranjar marido às viúvas, segundo Gilberto Freyre (1900- 1987) escreveu no livro Casa-grande & amp; senzala.
Muitos estudiosos lembram que a festa junina reúne elementos europeus, mas também africanos e indígenas. A fogueira de Xangô, orixá sincretizado com São João, reverencia a importância civilizadora do fogo e é acesa no dia do santo pelos lados da Bahia. A contribuição das comunidades ameríndias fica ainda mais clara na culinária junina, que misturou o gosto português pelo açúcar, o cravo e a canela em pó com o gosto nativo por mandioca (aipim ou macaxeira), batata-doce, milho e canjica.

Considerações finais

            Espero ter contribuído para esclarecer a muitos e aumentado o conhecimento de outros. Façam comentários, criticas, sugiram assuntos para futuras postagens. Vamos interagir, será um grande prazer. Até a próxima.