sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Os santos, a santidade e a idolatria

Quem são os santos? O que é santidade? Sabem o que é devoção? Dulia? Hiperdulia? Idolatria? Quem intercede por nós? Quem opera milagres?
Segundo Aurélio, Santidade é a qualidade daquele ou daquilo que é santo. // Sua Santidade, título dado ao papa. // Morrer em cheiro de santidade, morrer com a fama de santo.
Segundo Aurélio Santo significa ser essencialmente puro, soberanamente perfeito: a Santa Trindade. / Diz-se de pessoa que, por seus méritos e virtudes, é, depois de morta, reconhecida pela Igreja como digna de um culto de Dulia: os santos mártires. / Que vive conforme a lei de Deus: é um santo homem; uma vida santa. / Que pertence à religião. / Diz-se dos dias da semana que precedem o domingo de Páscoa: sexta-feira santa. / Que se refere à religião ou ao rito sagrado: santos mistérios, a santa Bíblia. / Consagrado ao culto sagrado: as santas partículas, os santos óleos. / Útil, benéfico: um santo remédio. / &151; S.m. O que vive ou morreu em estado de santidade; que foi santificado ou canonizado pela Igreja. / Pessoa exemplar, virtuosa, de conduta irrepreensível. //

DULIA
No cristianismo, Dulia (do grego δουλεια, "douleuo" que significa "honrar"), é um termo teológico que significa a honra o e culto de veneração devotado aos santos. A veneração especial devotada a Maria chama-se hiperdulia (‘υπερδουλεια). É praticado pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e alguns grupos anglo-católicos da Igreja Anglicana.
Este culto aos Santos e a Nossa Senhora é feito através da liturgia, que é o culto oficial e obrigatório da Igreja Católica, e também, em maior intensidade, através da piedade popular, que é o culto católico privado. No campo da piedade popular, destacam-se a veneração de imagens (desde que não se trate de idolatria) - chamada iconodulia -, as procissões, as peregrinações e as múltiplas devoções feitas à Virgem Maria (Santo Rosário, Ângelus, Imaculado Coração de Maria, etc.), ao Anjo da Guarda e aos Santos (novenas, trezenas).
A Dulia e a hiperdulia diferenciam-se muito da latria, que é o culto de adoração prestado e dirigido unicamente a Deus.

A Igreja Católica é famosa na devoção a seus santos e principalmente a Maria. A Igreja afirma a diferença de culto a Deus, aos santos e à Maria. Assim, adora somente a Deus uno e trino (Pai, Filho e Espírito Santo), prestando-lhe o culto de "latria", a Maria somente venerar com o culto de "hiperdulia" e aos santos o culto de veneração simples denominado de "Dulia", fundado no dogma da comunhão dos santos. Este dogma ensina que os habitantes do Céu, através da sua oração, são os nossos intercessores junto de Deus, sendo este facto favorável ao género humano. Logo, eles são dignos da nossa veneração.
As Igrejas Ortodoxas também veneram os seus santos e têm alguma forma de canonização de santos.

Perspectiva protestante

A maioria das denominações protestantes não acredita no culto de veneração aos Santos e à Virgem Maria do catolicismo, sendo que para os integrantes dessas religiões, o culto de veneração seria considerado como idolatria, acreditando que a prática seria negada em Êx 20: 4-5, aos quais acreditam que proibiria a confecção de imagens. Em alguns casos esta acusação provoca atos de intolerância e violência por parte de protestantes, como a destruição de imagens na Holanda e o "Chute na Santa".
Mas, sobre esta questão, a Igreja Católica, além de salientar a diferença entre a adoração e a veneração, sustenta que a própria Bíblia oferece exemplos de intercessão (Jer 15, 1), veneração (Josué 7, 6) e confecção de imagens (Ex 25,18-19), e nega que esta prática tenha qualquer relação com a idolatria, que é o culto de adoração que se presta a uma criatura, tributando-lhe a honra que é devida só a Deus. A idolatria, para os cristãos, está inclusa nos chamados pecados de superstição. O Concílio de Trento afirmou que "São ímpios os que negam que se devam invocar os santos, que gozam já da eterna felicidade no céu. Os que afirmam que eles não oram pelos homens, os que declaram que este pedido por cada um de nós é idolatria, repugna a palavra de Deus e se opõe a honra de Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e os homens.”.
Segundo Aurélio, veneração é ato ou efeito de venerar. / Culto respeitoso às coisas santas.
Segundo Aurélio, adoração é ação de adorar. / Amor extremo; e adorar é: Render culto a: adorar imagens. / Fam. Gostar exageradamente de, ser apaixonado por: adorar chocolate.
Jeremias 15, 1
DISSE-ME, porém, o SENHOR: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não estaria a minha alma com este povo; lança-os de diante da minha face, e saiam.

Nova Versão Internacional (NVI)

Então o Senhor me disse: “Ainda que Moisés e Samuel estivessem diante de mim, intercedendo por este povo, eu não lhes mostraria favor”. Expulse-os da minha presença! Que saiam!

Versão Católica

Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!
Josué 7, 6
1 E transgrediram os filhos de Israel no anátema; porque Acã filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de Israel.
2 Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Áven do lado do oriente de Betel, falou-lhes dizendo: Subi, e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles homens, e espiaram a Ai.
3 E voltaram a Josué, e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam uns dois mil, ou três mil homens, a ferir a Ai; não fatigueis ali a todo o povo, porque poucos são.
4 Assim subiram lá, do povo, uns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.
5 E os homens de Ai feriram deles uns trinta e seis, e os perseguiram desde a porta até Sebarim, e os feriram na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água.
6 Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças.
7 E disse Josué: Ah! Senhor Deus! Por que, com efeito, fizeste passar a este povo o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus para nos fazerem perecer? Antes nos tivéssemos contentado em ficar além do Jordão!
8 Ah, Senhor! Que direi? Pois Israel virou as costas diante dos inimigos!
9 Ouvindo isto, os cananeus, e todos os moradores da terra, nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e então que farás ao teu grande nome?
10 Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre o teu rosto?
11 Israel pecou, e transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado, e tomaram do anátema, e furtaram, e mentiram, e debaixo da sua bagagem o puseram.
12 Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos; porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós.
13 Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tireis o anátema do meio de vós.
14 Amanhã, pois, vos chegareis, segundo as vossas tribos; e será que a tribo que o Senhor tomar se chegará, segundo as famílias; e a família que o Senhor tomar se chegará por casas; e a casa que o Senhor tomar se chegará homem por homem.
15 E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver; porquanto transgrediu a aliança do Senhor, e fez uma loucura em Israel.

Comentário:

Josué rasgou suas vestes, e caiu para o | terra perante a arca | ele e os anciãos São evidentes, desde os símbolos de humilhação e tristeza, que um jejum solene foi observado nesta ocasião. A linguagem da oração Joshuas é pensada por muitos sabores de fraqueza humana e, querendo, em reverência e submissão que devia a Deus. Mas, apesar de aparentemente respira um espírito de protesto e denúncia negrito, era na realidade a de um derrame profundamente humilhado e oprimido mente, expressando sua crença que Deus não poderia, depois de ter sido tão miraculosamente trouxe o Seu povo o Jordão para a terra prometida, a intenção de destruí-los, expô-los aos insultos de seus inimigos triunfantes, e trazer opróbrio sobre seu próprio nome para a inconstância ou descortesia para o Seu povo, ou na impossibilidade de resistir aos seus inimigos. Incapazes de compreender a causa das calamidades presentes, que possuía a mão de Deus.


Êxodo 25, 18-19

Também farão uma arca de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura.
E cobri-la-á de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor;
E fundirás para ela quatro argolas de ouro, e as porás nos quatro cantos dela, duas argolas num lado dela, e duas argolas noutro lado.
E farás varas de madeira de acácia, e as cobrirás com ouro.
E colocarás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca.
As varas estarão nas argolas da arca, não se tirarão dela.
Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei.
Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio.
Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.
Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele.
Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.
E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei.
E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.

Comentário

25:18 querubins. Os querubins eram geralmente associados ao trono do Senhor, como tutores ou portadores do trono (1 Sam. 4:4; É. 37:16). No mundo pagão querubins eram divindades menores de proteção de palácios e templos, aqui eles simbolizam guardiões angelicais (Gn 3:24). Eles talvez tenham sido descritos como esfinges aladas (leões alados com cabeças humanas).
18. “Dois querubins O real significado desses números, bem como a forma ou a forma deles, não se sabe com certeza”, provavelmente semelhante ao que foi posteriormente introduzido no templo, e descrito em Ezequiel 10:8-22. Eles estendiam as asas, e seus rostos estavam voltados para o propiciatório [Ex 25:20], provavelmente em uma atitude reverência. A opinião predominante é agora, que esses números foram esplêndidas simbólico não de anjos, mas de terra e os seres humanos ", os membros da Igreja de Deus interessado na dispensação da graça, os remidos de todos os tempos" e que estas formas hieroglíficas simbolizava as qualidades do verdadeiro povo de Deus "coragem, paciência, inteligência e atividade.

            Em ambos os casos e em nenhum momento encontramos a narrativa de que os símbolos fossem reverenciados. Eram meros adornos que serviram para aquele momento específico. Não se efetivou prática. É como se numa festa onde é solicitada a colocação de um tapete vermelho e após a qual ocorre sua retirada, o local volta a sua rotina normal.
            Relativamente a uma suposta possibilidade de interseção de Moisés, o texto é claríssimo. Moisés não intercedeu. Ainda fala que “se” houvesse esta possibilidade, o Senhor não atenderia.

A santidade: é o que oSenhor requer de nós

            Biblicamente falando, a palavra santo significa “separado”, portanto Cristão regenerado faz parte do povo escolhido de Deus, é um santo. Desde o princípio foi assim: vejamos.

Exo 22:31 -       E ser-me-eis homens santos; portanto não comereis carne despedaçada no campo; aos cães a lançareis.

Lev 11:44 -       Porque eu sou o Senhor vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre a terra;

Lev 11:45 -       Porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo.

Lev 19:2 -         Fala a toda à congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.

Lev 20:7 -         Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.

Lev 20:26 -       E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.

            Vejamos atentamente o que o Apóstolo Paulo diz aos Coríntios: 1 Co 6.11 – Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

Os santos que intercedem e suas orações e súplicas são ouvidas estão aqui pertinho de nós e bem vivos:
Ecl 9:5 -           Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Isa 8:19 -          Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
Mar 12:27 -       Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.
Nenhum outro intercessor há senão o Espírito Santo, é o que a bíblia nos diz:

Rom 8:26 -       E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

Rom 8:27 -       E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.

Rom 8:34 -       Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.

Quem opera os milagres e por interseção de quem?

            Para justificar a hiperdulia, os católicos relatam que o primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná da Galiléia, realizou-se por interseção de Maria. Até aí tudo certo ela realmente pediu e Jesus atendeu prontamente, porem, da mesma forma atendeu ao Centurião:
Mat 8:5 -           E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe.,...

Mat 8:8 -           E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.

Mat 8:13 -         Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.

 No reino dos Céus não há privilégios nem privilegiados, nenhum ou ninguém que seja;

Mateus Capitulo 20

20        Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, e fazendo-lhe um pedido.
21        E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino.
22        Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
23        E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.
24        E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos.
25        Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles.
26        Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal;
27        E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;
28        Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
            E está claro que Jesus não fez nenhuma menção de quem seria estes ou estas e entendemos que não nos convém saber, senão Ele teria dito.

Sabedoria, 14 - intitulado como a origem da idolatria. As palavras dos capítulos já deixam claro não há necessidade de interpretação

1. Outro, por sua vez, que quer navegar e se prepara para atravessar as impetuosas ondas, invoca um madeiro de pior qualidade que o navio que o leva;
2. Porque o desejo do lucro inventou o navio, e uma hábil sabedoria dirigiu sua construção.
3. Mas sois vós, Pai, que o governais pela vossa Providência, porque, se abristes caminho, mesmo no mar, e uma rota segura no meio das ondas -.
4. Mostrando por aí que vós podeis tirar do perigo aquele que as afronta mesmo sem meios -,
5. Quereis, entretanto que não sejam inúteis as obras de vossa sabedoria. Por isso os homens confiam a própria vida a um pouco de madeira e atravessam em segurança as ondas num navio.
6. Assim, com efeito, quando na origem dos tempos fizestes perecer gigantes orgulhosos, a esperança do universo, refugiando-se num barco, que vossa mão governava, conservou para o mundo o germe de uma geração.
7. Porque é bendito o madeiro pelo qual se opera a justiça,
8. mas maldito é o ídolo, ele e o que o fez; este porque o formou, aquele porque, sendo corruptível, leva o nome de deus.
9. Com efeito, Deus odeia tanto o ímpio quanto sua impiedade,
10. e a obra sofrerá o mesmo castigo que o autor.
11. Este é o motivo porque também os ídolos das nações serão julgados, porque, na criação de Deus, eles se tornaram uma abominação, objetos de escândalo para os homens, e laços para os pés dos insensatos.
12. É pela idealização dos ídolos que começou a apostasia, e sua invenção foi a perda dos humanos.
13. Eles não existiam no princípio e não durarão para sempre;
14. a vaidade dos homens os introduziu no mundo. E, por causa disso, Deus decidiu a sua destruição para breve.
15. Um pai aflito por um luto prematuro, tendo mandado fazer a imagem do filho, tão cedo arrebatado, honrou, em seguida, como a um deus aquele que não passava de um morto, e transmitiu, aos seus, certos ritos secretos e cerimônias.
16. Este costume ímpio, tendo-se firmado com o tempo, foi depois observado como lei.
17. Foi também em consequência das ordens dos príncipes que se adoraram imagens esculpidas, porque aqueles que não podiam honrar pessoalmente, porque moravam longe deles, fizeram representar o que se achava distante, e expuseram publicamente a imagem do rei venerado, a fim de lisonjeá-lo de longe com seu zelo, como se estivesse presente.
18. Isto contribuiu ainda para o estabelecimento deste culto, mesmo entre os que não conheciam o rei; foi a ambição do artista,
19. que, talvez, querendo agradar ao soberano, deu-lhe, por sua arte, a semelhança do belo;
20. e a multidão, seduzida pelo encanto da obra, em breve tomou por deus aquele que tinham honrado como homem.
21. E isto foi uma cilada para a humanidade: os homens, sujeitando-se à lei da desgraça e da tirania, deram à pedra e à madeira o nome incomunicável.
22. Como se não bastasse terem errado acerca do conhecimento de Deus, embora passando a vida numa longa luta de ignorância, eles dão o nome de paz a um estado tão infeliz.
23. Com efeito, sacrificando seus filhos, celebrando mistérios ocultos, ou entregando-se a orgias desenfreadas de religiões exóticas,
24. eles já não guardam a honestidade nem na vida nem no casamento, mas um faz desaparecer o outro pelo ardil, ou o ultraja pelo adultério.
25. Tudo está numa confusão completa - sangue, homicídio, furto, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio,
26. perseguição dos bons, esquecimento dos benefícios, contaminação das almas, perversão dos sexos, instabilidade das uniões, adultérios e impudicícias -
27. porque o culto de inomináveis ídolos é o começo, a causa e o fim de todo o mal.
28. (Seus adeptos) incitam o prazer até a loucura, ou fazem vaticínios falsos, ou vivem na injustiça, ou, sem escrúpulo, juram falso,
29. porque, confiando em ídolos inanimados, esperam não ser punidos de sua má fé.
30. Contudo, o castigo os atingirá por duplo motivo: porque eles desconheceram a Deus, afeiçoando-se aos ídolos, e porque são culpados, por desprezo à santidade da religião, de ter feito juramentos enganadores.
31. Pois não é o poder dos ídolos invocados, mas o castigo reservado ao pecador, que sempre persegue as faltas dos maus.
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Sabedoria, 15

1. Mas vós, Deus nosso, sois benfazejo e verdadeiro, vós sois paciente e tudo governais com misericórdia;
2. com efeito, mesmo se pecamos, somos vossos, porque conhecemos vosso poder; mas não pecaremos, cientes de que somos considerados como vossos.
3. Porque conhecer-vos é a perfeita justiça, e conhecer vosso poder é a raiz da imortalidade.
4. Não fomos seduzidos pelas invenções da arte corruptora dos homens nem pelo vão trabalho dos pintores: borrada figura de cores misturadas,
5. cuja vista excita os desejos dos insensatos, fantasma inanimado de uma imagem sem vida que provoca a paixão!
6. Cativados pelo mal, não merecem esperar senão o mal, os que o fazem, os que o amam e os que o veneram.
7. Eis, portanto, um oleiro que amassa laboriosamente a terra mole, e forma diversos objetos para nosso uso, mas da mesma argila faz vasos destinados a fins nobres e outros, indiferentemente, para usos opostos. Para qual destes usos cada vaso será aplicado? O oleiro será o juiz.
8. Do mesmo barro, forma também, como obreiro perverso, uma vã divindade, ele que, ainda há pouco, nasceu da terra, e em breve voltará a ela, de onde foi tirado, quando lhe serão pedidas as contas de sua vida.
9. Ele mesmo não tem preocupação alguma com o próprio desfalecimento, nem com a brevidade da vida; ele rivaliza, pelo contrário, com aqueles que trabalham o ouro e a prata, imita os que trabalham o cobre.
10. Pó é o seu coração, mais vil que a terra sua esperança, e põe sua glória em fabricar objetos enganadores. E mais desprezível que o barro é sua vida,
11. porque não reconheceu aquele que o formou, aquele que lhe inspirou uma alma ativa e lhe insuflou o espírito vital.
12. Para ele a vida é um divertimento, e nossa existência um mercado lucrativo, porque, diz ele, é preciso aproveitar-se de tudo, mesmo do mal.
13. Mais que qualquer outro, esse homem sabe que peca, fazendo do mesmo barro vasos frágeis e ídolos.
14. Ora, verdadeiramente, muito insensatos, mais infortunados que a alma da criança, são os inimigos de vosso povo, que o oprimiram,
15. porque eles também tiveram por deuses todos os ídolos das nações, que não podem servir-se de seus olhos para ver, que não têm nariz para aspirar o ar, nem ouvidos para ouvir, nem os dedos das mãos para apalpar, e cujos pés são incapazes de andar;
16. foi, com efeito, um homem que os fez, formou-os alguém que recebeu a alma de empréstimo. Nenhum homem pode fazer um deus, mesmo semelhante a si próprio,
17. porque, sendo ele próprio mortal, morto é tudo que produz com suas mãos ímpias. De fato, ele vale mais que os objetos que venera; ele, pelo menos, tem vida, enquanto os ídolos não a têm.
18. Chega-se até a adorar os mais odiosos animais, que são piores ainda que os outros animais irracionais,
19. que nem mesmo possuem o que outros seres vivos possuem: bastante beleza para serem amados, e que foram excluídos da aprovação e da bênção de Deus.
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            Segundo teólogos católicos encontramos a seguinte linha de raciocínio relativamente à canonização.
Canonização é a sentença definitiva pela qual o Papa insere no Cânon ou “Catálogo dos Santos” alguém já proclamando bem-aventurado. Por meio dela, o Sumo Pontífice declara estar algum “servo de Deus” na glória celeste e, assim, autoriza que lhe seja prestada veneração pública em toda a Igreja.
 A canonização é precedida pela beatificação, ato pelo qual o Santo Padre permite que seja prestado culto público a um servo de Deus em certa região ou certa família religiosa (excepcionalmente na Igreja).
Desde os primórdios da Igreja, os fiéis falecidos – com fama de santidade – tiveram a estima dos cristãos. Isto nada tem a ver com as homenagens que os pagãos prestavam aos seus mortos nas famosas “apoteoses”. Estes costumavam celebrar atos públicos, nos quais um homem (um rei, no Egito; um herói, na Grécia; um Imperador, em Roma; entre outros) era declarado deus ou semideus. Em Roma, esta cerimônia baseava-se na crença oriental de que a alma, sendo produto de emanação da substância divina do Sol, voltava a esta ou ao seio do fogo divino após a morte do indivíduo. De modo que se costumava, então, preparar em praça pública uma fogueira, sobre a qual era colocado o cadáver do Imperador. E enquanto este ardia juntamente com perfumes e ervas aromáticas, soltava-se, afugentada pelo calor, uma águia que até aquele momento se achava oculta junto à fogueira. E afirmava-se que essa ave (“divina por excelência”) levava a alma do Divus Imperator (ou do Imperador Divino) aos céus (cf. Suetônio, Augusto 100; Herodiano IV 2).
Os pagãos tributavam esta apoteose exclusivamente aos Imperadores e aos membros e protegidos da família imperial. Não se tem notícia de que endeusassem um homem do povo. Os cristãos, ao contrário, reconhecem como santos tanto reis e pontífices como irmãos mais simples, como o cozinheiro São Benedito.
A Igreja só considera santos aqueles que tenham praticado as virtudes em grau comprovadamente heroico. A canonização deles se inspira em costumes bíblicos: o autor do Eclesiástico escreveu o “Louvor dos Pais (Enoque, Noé, Abraão, Isaque, os justos...)”, redigindo desta forma o primeiro catálogo ou cânon dos santos de Israel (cf. Eclo 44-51).
Algumas fontes históricas revelam que, na segunda metade do século II, estabeleceu-se o belo costume de celebrar a Eucaristia em cima do túmulo dos mártires, no dia do aniversário de sua morte, para invocar a intercessão deles.
O primeiro modelo de cristão a ser cultuado pelos fiéis foi o do mártir. Este desde cedo foi tido como o imitador mais perfeito de Cristo, já que o Senhor disse que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).
Conscientes disso, os antigos cristãos recolhiam, reverentes, as relíquias dos mártires e anualmente comemoravam o natalício deles, ou seja, a sua entrada na glória celeste, celebrando sobre o túmulo deles o santo sacrifício da Santa Missa. Tal foi a mais antiga forma de canonização, atestada por documentos do século II, como por exemplo, a de São Policarpo de Esmirna na Ásia Menor (cf. Martírio de S. Policarpo 18,3).
Mas já nesses primeiros séculos, nota-se o cuidado das autoridades eclesiais de não permitir a veneração de qualquer aparente vítima de perseguição. Os bispos examinavam as “Atas dos mártires”, isto é, os testemunhos referentes a cada cristão perseguido, a fim de verificar se, de fato, este morrera por amor à fé. E conforme o resultado desse exame permitiam ou não o culto do mártir. Uma vez reconhecido um autêntico herói cristão, a comunidade cristã, a que ele pertencia, enviava às demais uma carta circular (Ata), narrando o glorioso martírio do santo, de modo que os irmãos fossem edificados.
Após o período de perseguições dos romanos, que terminou no ano 313 com a Paz de Constantino (Edito de Milão), os cristãos começaram, então, a construir capelas e igrejas sobre os túmulos dos mártires. Tais construções são inúmeras em Roma e em todo o mundo.
O imperador Constantino, logo, construiu a primeira Basílica de S. Pedro sobre o túmulo deste santo, onde está hoje.
Esta veneração dos mártires, após as perseguições romanas, estendeu-se aos monges, uma vez que viviam em espírito de martírio nos desertos. Era o martírio não da espada, mas da paciência e da renúncia absoluta. Depois esta prática se estendeu também aos bispos e sacerdotes e demais fiéis do povo de Deus, que tinham vivido em santidade.
No início, o povo cristão aclamava a santidade de alguém e cabia aos bispos serem os juízes dessa devoção espontânea. Só a partir da Idade Média é que teve início o processo formal de canonização dos santos, como ocorre hoje.
A partir do século IV, começou a ser honrado outro tipo de santo: o chamado “confessor”, ou seja, o justo que, sem ter derramado o sangue para confessar a fé, a havia professado, praticando as virtudes em grau heroico. Esta nova modalidade da piedade cristã se deve ao fato de que, após a paz instaurada por Constantino (313), as ocasiões de martírio diminuíram.
Diversos concílios da Antiguidade e do início da Idade Média tiveram de proibir o culto público tributados aos servos de Deus antes que a autoridade eclesiástica se tivesse oficialmente pronunciado a seu respeito. Também promulgaram cânones que mandavam cancelar das listas dos santos nomes ali prematuramente inseridos devido ao fervor popular. Os nomes de santos cultuados em determinada diocese eram comunicados a outras dioceses, de modo que havia justos unanimemente venerados na Igreja universal, enquanto que outros só gozavam de culto local.
O Concílio Ecumênico de Nicéia II (787) declarou lícito o uso de imagens sagradas: a estas se presta um culto relativo à pessoa ou representada pela imagem. Tal culto em relação aos santos é de veneração (Dulia) e não de adoração (latréia, latria), a qual compete só a Deus.
O Papa João XV (985-996), em 993, realizou a primeira canonização formal. O primeiro santo canonizado foi Santo Ulrico, Bispo de Augsburgo (Baviera), falecido em 973. Nessa ocasião, João XV escreveu a Encíclica “Cum conventus esset” aos Bispos da Alemanha e da Gália, na qual destacou dois importantes princípios da veneração aos santos: “Honramos os Servos para que a honra recaia sobre o Senhor, que disse: ‘Quem vos acolhe, a Mim acolhe’ (Mt 10,40). Além do que, nós, que não podemos confiar em nossas próprias virtudes, sejamos sempre ajudados pelas preces e os méritos dos Santos” (Denzinger-Schönmetzer, Enquirídio n.º 756 [342]).
Daí em diante, cabia exclusivamente à Santa Sé o direito de confirmar os santos que poderiam ser venerados.
Na Idade Média, o Concílio do Latrão IV (1215), em Roma, promulgou uma advertência sobre abusos ocorrentes no culto das relíquias. Na época, por causa da fragilidade humana, havia abusos quanto à veneração desses objetos sagrados, mas isso não justificava suprimir o uso justificado por motivos teológicos.
É importante notar que, segundo antropólogos e teólogos católicos, tanto Lutero quanto Calvino aceitavam a veneração dos santos, uma vez que isso é algo humano e natural. O que eles contestavam era a função intercessora destes servos de Deus; porque parecia-lhes substituir a ação salvífica de Jesus Cristo. Coisa que estavam enganados, visto que uma coisa não exclui a outra.

            Realmente até concordamos que sejam homenageados “in memoriam” aqueles que no passado deram notório testemunho de sua fé cristã, porem, dadas as circunstancias esta prática ocorre de maneira mais discreta entre os evangélicos, como, aliás, deveria ser assim desde o princípio. Recordo-me muito bem que haviam várias salas nas antigas dependências da Igreja Metodista de Caratinga MG, cada uma delas com um nome de um pastor que no passado tinha pastoreado aquela paróquia. Alguns deles já de saudosa memória, todavia em nenhuma oração ali realizada aqueles nomes eram chamados a interseção.
            Quando pregamos uma mensagem cujo texto lido é de uma das cartas do Apóstolo Paulo, por exemplo, notadamente ouvimos o pregador mencionar o testemunho de Paulo, sem, entretanto colocá-lo numa condição que estabeleça o altar como se fosse um pódio que estivesse sendo dividido entre Paulo e Jesus, mesmo Jesus ocupando o lugar mais alto. A ideia de Lutero e Calvino segue esta linha de raciocínio.
            O que vemos é uma pratica totalmente diferente da ideologia. Se ideologicamente o catolicismo denomina hiperdulia a veneração a Maria, então porque realizam cultos a ela nos mesmos moldes do culto a Deus. Porque pedem, simultaneamente, em várias partes do mundo sua interseção como se ela fosse onipresente, um atributo exclusivo de Deus? E os cânticos e preces de fiéis que jamais ouviram a palavra hiperdulia e seu significado? Na pratica, por causa do “modus operande” veneração, adoração e prestar culto não estão sendo a mesma coisa? Será que não estamos sendo expectadores de uma fábrica de idólatras “inconscientes”?
            Na última indagação colocamos “aspas” na palavra porque não poderiam ser considerados inocentes quem faz essas práticas tendo em vista que o verdadeiro evangelho é pregado em múltiplas formas e recursos de divulgação, ao alcance de todos. Geralmente quando vêm alguém se aproximando de bíblia na mão para evangelizar, evitam categoricamente e, em alguns casos até com insultos.
O fato é que é mais fácil ser um religioso tradicional que um cristão comprometido, porque o mundo está cheio de ofertas para viver a vida desenfreadamente e não tem santo de oratório nenhum que prega contra isto, mesmo porque são mudos, assim, os evangélicos são chamados de fanáticos. Evangelho que não incomoda ninguém não é evangelho, é mera liturgia.
A igreja católica não prega ideologicamente a idolatria, mas faz vistas grossas á sua prática pelos fiéis e continua aceitando até nos dias de hoje que rituais pagãos sejam cristianizados.
O culto de Mitra, deus do Sol, da Justiça e da Guerra que no terceiro século depois de Cristo era a religião oficial do Império Romano exerceu uma influência muito grande sobre o cristianismo, o qual começou a sofrer transformações, absorvendo e incorporando diversos símbolos do mitraísmo, bem como no aspecto formal, copiando as cerimônias e as indumentárias sacerdotais.
A celebração do Natal Cristão, em 25 de Dezembro, surgiu de uma colagem com as solenidades dedicadas a Mitra, cujo nascimento era comemorado no solstício do inverno (no hemisfério norte), indicado no calendário romano como sendo no dia 25, em vez do dia 21 ou 22, como realmente acontece, em termos astrológicos.
A celebração do nascimento de Mitra, em Roma, era festejada na madrugada do dia 24 de Dezembro, como o "Nascimento do Invicto", uma alusão ao nascer de um novo Sol (num novo ciclo anual). A representação incluía a imagem do "menino Mitra". Foram encontradas figuras desse "menino", em Treveris, e a semelhança com as imagens cristãs do menino Jesus é incontestável.
Até ao ano 680 D.C. não se usava a figura do Cristo crucificado, como símbolo do cristianismo, mas o cordeiro, que era igualmente um símbolo mitraico.



A imagem que temos atualmente da virgem Maria com Jesus ao colo é ou não é uma farsa? A arqueologia está claramente mostrando de onde a Igreja tirou essa medonha ideia, que é aceita até os dias de hoje, por muitos católicos sinceros que desconhecem essa farsa criada pelos líderes de sua igreja.

Papa Bento XVI e a Mitra de Dagon
Entretanto, antes de deixarmos esse assunto, precisamos aprender mais alguns fatos:
A. "Dagon — Peixinho; diminutivo de dag = peixe, o deus-peixe; o deus nacional dos filisteus (Juízes 16:23). Esse ídolo tinha o corpo de um peixe, a cabeça e os braços de um homem. Era uma deidade assíria-babilônia." [Easton's Illustrated Dictionary]. Dagon teve origem na Babilônia. Verdadeiramente, Apocalipse 17 está correto quando chama a igreja do Falso Profeta de "Mistério Babilônia".
B. Quando você examina a figura, vê várias representações do modo como a mitra de Dagon era usada. Na extremidade esquerda você vê um sacerdote de Dagon vestido com uma mitra espargindo água benta com uma mão e segurando uma vasilha de água na outra.
C. A figura na direita superior mostra dois sacerdotes de Dagon espargindo água benta enquanto olham para um símbolo egípcio da adoração ao sol.
D. Esta gravura abaixo representa a deusa Cibele com sua mitra de Dagon, espargindo água benta. Cibele era adorada em Roma e era chamada de "a grande deusa rainha-mãe". Alguns eruditos dizem que a Basílica de São Pedro foi na verdade construída no antigo sítio em que estava o principal templo de Cibele. [http://www.fortunecity.com/greenfield/bp/890/dagon.html].


Fonte de Cibeles, Madrid


     O termo "deusa rainha-mãe" é diretamente equivalente ao amaldiçoado termo "rainha dos céus" [Jeremias 7:18; 44:17, 25].
É altamente provável que a Virgem Maria possa ter sido tomada da figura da deusa Cibele, considerando-se especialmente o uso da mitra e a localização da Basílica de São Pedro no antigo sítio do principal templo de Cibele. (Ibidem).
O fato de o papa Bento XVI segurar o crucifixo vergado e vestir a mitra no formato de cabeça de peixe de Dagom demonstra contínua lealdade ao sistema religioso do Falso Profeta, a partir do qual o verdadeiro Falso Profeta emergirá.

A LAVAGEM DAS ESCADARIAS DA IGREJA DO SENHOR DO BONFIM – Salvador BA



A Lavagem das Escadarias Bonfim é considerada a segunda maior manifestação popular da Bahia, perdendo apenas para o Carnaval. O ritual, que se repete todos os anos desde 1754, reúne milhares de pessoas e acontece sempre na segunda quinta-feira do mês de janeiro.
O festejo começa às 10 da manhã, quando os participantes se concentram em frente à Igreja da Conceição da Praia para dar início a uma caminhada de 8 km até a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. O cortejo é comandado por baianas com trajes típicos - turbantes, saias engomadas, braceletes e colares - que carregam vasos com água de cheiro. Atrás delas vem o bloco Filhos de Gandhi e uma multidão de fiéis. Todos se vestem de branco, que á a cor de Oxalá, o deus Yoruba sincretizado com Senhor do Bonfim.
Depois de pouco mais de uma hora, a procissão chega até a escadaria, onde muitos espectadores a esperam. Originalmente o interior da Igreja era lavado, mas hoje a água é ritualisticamente derramada fora de Nosso Senhor do Bonfim, num gesto simbólico de purificação. As baianas molham com água de cheiro os degraus da escadaria, onde também depositam flores, enquanto todos cantam o hino do Senhor do Bonfim.
Após a festa muitas pessoas se dirigem às barraquinhas espalhadas em torno da Igreja para experimentar o típico acarajé baiano. É possível também comprar as tradicionais fitinhas do Senhor do Bonfim, que tem exatamente o mesmo comprimento do braço da imagem que está dentro da Igreja. Acredita-se que ao amarra-la no pulso você deve fazer três pedidos que serão realizados quando a fitinha cair.

ENTÃO, não se trata de coisa do passado somente, infelizmente da mesma forma vem ocorrendo na atualidade.
O evangelho é para mudar o comportamento errado das pessoas e não fazer adaptações de modo que o errado fique certo. É impossível. É necessário nascer de novo, com nova mentalidade, sem costumes antigos. Como afirma o Apóstolo Paulo em 2 Co 5:17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

A base da mudança de hábitos: a renovação da mente e até deixar a velha religião

Ef 4.22-24 − No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Rm 6.11 − Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
2 Co 10.4, 5 − Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.  
Fp 4.8,9 − Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.
Rm 12.1,2 − Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.  E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Aqui encontramos o ponto chave: culto racional. Isto significa que Deus é a maior inteligência do universo e importa que seus adoradores o adorem em espírito, ou seja, com inteligência.
Assim, espero sinceramente que tenha cooperado para a compreensão do amado leitor e ao mesmo tempo dizer que seguir unicamente a Cristo é simples, fácil de entender e sem filosofias ou desculpas filosoficamente bem elaboradas para explicar ou justificar o inexplicável.
Qualquer dúvida ou crítica, estou à disposição através do e-mail toninhomarcalunico@gmail.com

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