quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Satanás, um inimigo astuto, estrategista, inteligente e voraz. Parte III – Batalha Espiritual – Uma guerra não natural

  Como enfrenta-lo? Como derrota-lo? Estas são as duas perguntas que levantamos no inicio desta série de estudos. Se numa batalha em que estamos vendo o adversário já é dura a batalha, imaginemos enfrentar um adversário com todas as características atribuídas ao Diabo, sem poder vê-lo.


Efésios 6: 10-17
10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida à couraça da justiça;
15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16 Tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
          Paulo diz que temos que lutar “nos lugares celestiais” (Ef 6:12b). Esta expressão pode soar estranha, mas traz para nós uma grande revelação. Os lugares celestiais se referem a uma dimensão espiritual e não material. Isso quer dizer que, para confrontar o império das trevas, temos que possuir conhecimento espiritual (revelação), discernimento espiritual e armas espirituais. Não conseguimos vitória nesta guerra a partir de recursos humanos (como influência, inteligência, força física, política, etc...). Embora Deus possa usar esses recursos, não é deles que depende o nosso êxito na guerra contra Satanás. O vídeo abaixo mostra um pouco de como é essa batalha:

           Nossa posição, ou seja, da Igreja, é uma posição de superioridade em relação ao reino das trevas, porque a Igreja do Senhor está revestida de poder e possui armas espirituais inigualáveis. Segundo a Bíblia, após ressuscitar, Cristo "assentou-se à direita do Pai nas regiões celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro” (Ef 1:20,21). Esta é a sua posição de completa autoridade. Mas a Bíblia também diz que Deus “nos ressuscitou juntamente com Ele, e com Ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus” (Ef 2:6). Portanto, nos estamos também numa posição de superioridade em relação a Satanás e seu império. Temos que aprender a tratar com ele de cima para baixo, como quem está em vantagem. Nossas armas são poderosas em Deus (II Co 10:4), temos os anjos ao nosso serviço?  (Hb 1:13,14)  13  E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés. 14 Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? E ainda em quantidade dobrada (somente um terço rebelou-se com Lúcifer) e uma autoridade diante da qual os demônios tremem: o nome de Jesus.

                 A guerra espiritual acontece todo o tempo e cessará no último dia, quando Satanás e seus seguidores serão lançados no lago de fogo eternamente (Ap 20:10). Enquanto isto não ocorrer, a guerra persistirá. Entretanto, uma guerra é feita através de uma sucessão de batalhas. Temos períodos de menor confronto espiritual e períodos de grande confronto. Paulo aconselha-nos: “Tomai toda a armadura de Deus para que possais resistir no dia mal, e havendo vencido tudo, permanecer firmes” (Ef 6:13). Entenda “dia mau” aqui como tempo de fortes confrontos espirituais, quando precisamos de vigilância redobrada e de grande esforço para fazer prevalecer o Reino de Deus.
Há ocasiões em que a atitude da Igreja é uma atitude de vigilância para apenas preservar o espaço conquistado. Isso pode acontecer em todos os níveis (pessoal, familiar, congregacional, a igreja numa localidade ou nação, etc...). Em outras ocasiões, somos atacados pelo inimigo e temos que nos defender com esforço. Em outras situações, estaremos avançando como Reino de Deus e teremos que provocar batalhas, anulando posições em que os demônios mantêm controle.
2 Coríntios 10:4: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
Outro fator que compete a nosso favor é a Resistencia. O reino das trevas não consegue nos atacar ou impedir indefinidamente. Sua munição e força são limitadas. Por isso Paulo diz que, se atacados, devemos resistir até que passe o “dia mau” (e ele passará). Tiago assegura: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Isso deve nos levar a entender que um dos segredos para a vitória é a perseverança. Sem ela, podemos sucumbir diante de ataques adversos ou desistir de conquistas possíveis.


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