domingo, 5 de outubro de 2014

Jesus - Qual deles queremos?

Qual é o Jesus que você busca? Surpreso? Saiba o que isto significa.

            Há diversidade de Ministérios espalhados pela face da terra, com usos e costumes diferentes. Até aí tudo bem. Usos e costumes podem diferenciar, bem como formas de governo e administração de igrejas, porem, a Doutrina Cristã jamais poderá ser diferente entre as denominações. Tenha a igreja o nome que tiver e sendo ela grande ou pequena, não importa; o que interessa é saber se a doutrina de Cristo está sendo aplicada.
            Muitos ensinamentos doutrinários são incompletos, errados ou hereges pelo fato de que o doutrinador não conhecer a Cristo como deveria ou buscar um Jesus a seu modo ou apenas buscar uma parte de Jesus e não busca-Lo por completo. Vejamos o texto a seguir para entendermos:

Marcos 8

1 NAQUELES dias, havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
2 Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm que comer.
3 E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.
4 E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
5 E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
6 E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão.
7 Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.
8 E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos.
9 E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.
10 E, entrando logo no barco, com os seus discípulos, foi para as partes de Dalmanuta.
11 E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.
13 E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado.
14 E eles se esqueceram de levar pão e, no barco, não tinham consigo senão um pão.
15 E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
16 E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
17 E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? Não considerastes, nem compreendestes ainda? Tendes ainda o vosso coração endurecido?
18 Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? E não vos lembrais,
19 Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
20 E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.
21 E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?
22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.
23 E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
25 Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente.
26 E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.
27 E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
28 E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas.
29 E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse:
Tu és o Cristo.
30 E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.
31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.
32 E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo.
33 Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.
34 E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
36 Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
37 Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma?
38 Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.

cura do cego - um sinal

é no Jesus da palavra que devemos crer

Aquele Jesus que encontra e ouve o pecador - Zaqueu era um deles

             Muitos conhecem ou querem um Jesus que faz sinais, como: curas, milagres, etc.; claro que devemos crer nestas coisas que são bíblicas, contudo não é bom que tenhamos Jesus por aquilo que Ele faz ou possa fazer, mas por aquilo que Ele realmente é, representa e significa, principalmente por aquilo que o próprio Jesus deseja que o conheçamos.
            No texto acima destacamos com letras maiores e sublinhamos partes que falam da indignação de Jesus pelo fato de pessoas o desejarem por causa de sinais.
            No caso do cego vejamos o seguinte para entendermos o assunto. Foi a única cura que Jesus realizou em duas etapas. Na primeira oportunidade o cego não vê claramente depois ele tem sua visão completamente restaurada.
            Queridos, entendamos uma coisa: quando olhamos determinada coisa, emocionalmente, não temos a noção exata daquilo que estamos vendo. É necessário que olhemos novamente, agora com “razão”, para que possamos ter o discernimento correto daquilo que estamos vendo.
            Os discípulos, sabendo que a jornada seria longa, poderiam ter levado dos pães que sobraram na multiplicação para se alimentarem mais tarde, todavia não o fizeram. Será que esperavam um novo milagre de multiplicação? Devemos enxergar as coisas com uma visão realista e não ficarmos na dependência de milagres para que nossa vida se mova. Isto não agrada a Deus porque Ele não quer que o vejamos como um prestador de serviços que está disponível a qualquer hora e em qualquer situação.

            Jesus quer que o vejamos e o tenhamos como o Cristo Salvador e Deus. Amém? Vamos continuar esse assunto. Aguardem!

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