quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Satanás, um inimigo astuto, estrategista, inteligente e voraz. Parte II – Estratégia de Organização do Reino das Trevas

          Primeiramente, gostaria de compartilhar com você, que o Diabo pode ser estrategista e organizado, mas se você fizer a vontade de Deus tais estratégias não lhe atingirá, tenha certeza disto. 



Assista a este vídeo que lhe dará uma ótima dica: Demora um pouco mas vale a pena.



Efésios 6, 10-12 

            O Apóstolo Paulo nos fala a respeito dessa batalha espiritual, então, na parte III desse estudo veremos como enfrentar as astucias do inimigo e quais as armas.
Quando falamos em batalha lembramo-nos das palavras conflito ou guerra. Se há conflito ou guerra e se há dois reinos envolvidos na questão, lembra exercito. Havendo exércitos há uma organização e dentro de uma organização tem uma hierarquia. Na parte I deste estudo vimos à definição, segundo Aurélio, de Estratégia que tem haver com organização militar: Ciência das operações militares. Combinação engenhosa para conseguir um fim.
              Há uma impressionante organização hierárquica no exército inimigo. Paulo afirma que temos que combater em vários níveis: “contra os principados, contra as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestes” (Ef 6:12). Poderíamos dizer que nossa missão não é apenas anular “soldados rasos” sem muito poder de fogo, mas capturar poderosos comandantes do mal no mundo espiritual.
              Certa vez os discípulos de Jesus foram por Ele enviados e, depois de algum tempo, voltaram cheios de entusiasmo dizendo: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos submetem! Disse-lhes Jesus: Eu via Satanás, como um raio, caindo do céu. Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e toda força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10:17-19). O que Jesus está afirmando é que temos poder, não apenas para dominar espíritos rastejadores, demônios de menor escalão, mas para vencer qualquer nível de poder maligno, inclusive abalar Satanás, o maioral dos demônios.
Paulo citou quatro níveis ou hierarquias de poderemos malignos. A Igreja deve atuar não apenas nos níveis mais baixos, como acontece com a libertação de indivíduos, mas nos níveis superiores, que envolvem guerra espiritual por territórios e nações. Vamos procurar entender cada um dos termos usados pelo apóstolo:

1. PRINCIPADOS – Paulo expõe a hierarquia demoníaca em ordem decrescente de poder neste texto bíblico. O nível mais elevado citado é o dos principados. São espíritos malignos de grande poder, verdadeiros governadores das trevas, responsáveis por comandar as forças do mal sobre nações ou grandes áreas geográficas. O termo grego no original (“arché”) traz o sentido de começo, origem, causa ativa, pessoa ou coisa que começa algo. Isso nos faz pensar que os principados são comandantes sobre os demais demônios numa determinada nação ou grande área e estão sob comando direto de Satanás.
Temos uma clara visão sobre o assunto quando estudamos o capítulo 10 de Daniel. O profeta estava orando e jejuando por uma causa havia vinte e um dias, quando um anjo do Senhor lhe chegou com a resposta. Suas palavras são reveladoras: “Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda distantes” (Dn 10:12-14). Perceba que este “príncipe da Pérsia” não poderia ser um homem, uma vez que teve o poder de deter um anjo de Deus por vinte e um dias! Tratava-se, na verdade, de um governador espiritual, um espírito maligno de grande poder que comandava o plano satânico na Pérsia. Isto nos leva a entender que há principados sobre as diversas nações, que precisam ser discernidos e confrontados pela Igreja. O mesmo anjo que falou a Daniel, referiu-se ao “príncipe da Grécia” (Dn 10:20), confirmando esta ideia de governadores territoriais que envolve os principados.

2. POTESTADES – As potestades (“exousia” no grego) são espíritos investidos de grande poder para coordenarem as ações do mal em relação a um assunto específico. Enquanto principados dominam áreas geográficas ou territoriais, potestades comandam determinados tipos de ação.
Por exemplo, uma potestade de violência comandaria grandes quantidades de espíritos malignos na fomentação da violência em um lugar. Potestades de perversão sexual fariam o mesmo em relação à imoralidade e assim por diante.
          Atualmente no mundo, infelizmente até mesmo nas igrejas, já não mais se valoriza a virgindade. Pais fazendo de conta que não sabem pastores, padres, enfim. Está se transformando numa coisa normal, vem aí outra onda em relação ao homossexualismo, onde vamos parar? Será que não estamos dando motivos para as potestades comemorarem rindo de nossa cara, Igreja?
           Corrupção também está nesse contexto. Vira assunto de verdadeiras batalhas políticas entre partidos de situação e oposição que não dão em nada. Corruptos presos e soltos rapidamente, outros não punidos. Guerras de palavras inúteis porque se trata de uma batalha espiritual, mas ao invés disto, os políticos esfomeados pelo poder, ignoram a causa espiritual mais importante travando uma batalha politica de baixo nível, como ocorreu nas ultimas eleições no Brasil. CPI’s, partidos novos, investigações, processos, tudo isto enche o prato das potestades que alimentam disto, quando se a nação orasse, resolveria o problema.

3. DOMINADORES DO MUNDO TENEBROSO – Imaginamos que os “dominadores do mundo tenebroso” a que Paulo se refere sejam demônios envolvidos diretamente com missões entre os homens, espíritos que obedecem a comandos de potestades e têm sob sua ordem outros subordinados malignos.
            Esses demônios quando investem contra determinadas regiões provocam grandes conflitos urbanos, por exemplo, guerras de facções criminosas, entram as policias, muitas vidas se perdem nesses conflitos, muitas famílias são destruídas, daí por diante.
            As potestades podem também lançar sobre uma determinada uma fação de dominadores que se juntam com os espíritos imundos e provocam ondas de assassinatos em série, suicídios, assaltos, etc. Essas ondas podem durar dias, meses, anos e ate séculos.
            Até divisões em igrejas podem ocorrer durante ondas de ataque do inimigo. Isto ocorre quando uma determinada igreja está experimentando grande crescimento e uma grande importância para o engrandecimento do evangelho. Nesse momento sua liderança, movida de grande entusiasmo, se esquece dos cuidados que o Cristão deve ter no tocante a vigilância, e, sendo uma região ou bairro uma importante zona estratégica, atacam impiedosamente.

4. HOSTES ESPIRITUAIS DA MALDADE – As “hostes espirituais da maldade” são os espíritos que perturbam e dominam a vida de muitos homens. Jesus os chamava de “espíritos imundos” (Mt 12:43), talvez pelo seu caráter rasteiro. É provavelmente neste nível que milita a maioria dos espíritos que provocam endemoninhamento em pessoas. São estes seres que perturbam cultos e tentam chamar atenção para si, para que as pessoas percam o foco na palavra que está sendo pregada.
            Devemos ter um grande cuidado nestas manifestações, pois se o Diabo é o pai da mentira, por que então dar oportunidade para que espíritos imundos fiquem falando na igreja? Aquele demônio mentirá que está fazendo isto ou aquilo e as pessoas dando crédito à palavra de um mentiroso.
Existe ainda outro problema que vale a pena trazer a este palco de discussão. Trata-se do fato de que as                  igrejas neopentecostais especializaram-se em prover soluções simbólicas para os mais variados problemas. Seu discurso fornece sentido, orienta e ajuda as pessoas a resolverem e contornarem suas aflições cotidianas. O diabo torna-se a causa principal de todos os males, sejam eles materiais, espirituais ou existenciais. A necessidade de retirá-lo, libertar-se, faz-se, então, fundamental.
               O discurso neopentecostal faz sucesso porque o mal pregado por eles é vivido bem de perto por seus fiéis, seja no dia a dia (enfermidades, baixos salários, desemprego, brigas etc.) ou por conta de resquícios da sua religião anterior. Percebemos que o poder divino é, no entanto, limitado pelo livre-arbítrio, que deixa uma parcela de responsabilidade para aquele que pratica os atos. Assim, ser pentecostal é muito mais do que passar a ter fé em algo em que antes não se acreditava, é necessário aderir a um sistema simbólico, uma escala de valores, mudar de comportamento, de estilo de vida e de visão de mundo.
                 Assim, resolvem em parte, mas não totalmente o problema, tendo em vista que aquele novo adepto adquiriu resistência e o Diabo fugiu dele, mas outros não adeptos continuam amargando as consequências da ação do mal. A doutrina Cristã ensina que o papel do cristianismo é o bem geral da coletividade.
        O vídeo abaixo é uma prova que essa hierarquia funciona e infelizmente atinge igrejas do meio evangélico, que por egoismo de sua liderança e insistencia em não enxergar a verdade bíblica por querer ser diferentes, caíram na armadilha satanica, pregando crendices.

    
    Quer satisfazer ainda mais sua curiosidade? Acesse o link abaixo e saiba até os nomes dos demõnios responsáveis por cada área do reino das trevas.
http://www.espada.eti.br/n1050.asp     clique a esquerda no link

Sete principados
Continuaremos. Aguardem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário