Primeiramente,
gostaria de compartilhar com você, que o Diabo pode ser estrategista e
organizado, mas se você fizer a vontade de Deus tais estratégias não lhe
atingirá, tenha certeza disto.
Assista a este vídeo que lhe dará uma ótima dica: Demora um pouco mas vale a pena.
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Efésios
6, 10-12
O Apóstolo Paulo nos fala a respeito
dessa batalha espiritual, então, na parte III desse estudo veremos como
enfrentar as astucias do inimigo e quais as armas.
Quando falamos em batalha lembramo-nos das
palavras conflito ou guerra. Se há conflito ou guerra e se há dois reinos
envolvidos na questão, lembra exercito. Havendo exércitos há uma organização e
dentro de uma organização tem uma hierarquia. Na parte I deste estudo vimos à
definição, segundo Aurélio, de Estratégia que tem haver com organização
militar: Ciência das operações militares. Combinação engenhosa para conseguir
um fim.
Há uma impressionante organização hierárquica
no exército inimigo. Paulo afirma que temos que combater em vários níveis:
“contra os principados, contra as potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestes” (Ef
6:12). Poderíamos dizer que nossa missão não é apenas anular “soldados rasos”
sem muito poder de fogo, mas capturar poderosos comandantes do mal no mundo
espiritual.
Certa vez os discípulos de Jesus foram por
Ele enviados e, depois de algum tempo, voltaram cheios de entusiasmo dizendo:
“Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos submetem! Disse-lhes Jesus: Eu
via Satanás, como um raio, caindo do céu. Eis que vos dei autoridade para
pisardes serpentes e escorpiões e toda força do inimigo, e nada vos fará dano
algum” (Lc 10:17-19). O que Jesus está afirmando é que temos poder, não apenas
para dominar espíritos rastejadores, demônios de menor escalão, mas para vencer
qualquer nível de poder maligno, inclusive abalar Satanás, o maioral dos
demônios.
Paulo citou quatro níveis ou hierarquias de
poderemos malignos. A Igreja deve atuar não apenas nos níveis mais baixos, como
acontece com a libertação de indivíduos, mas nos níveis superiores, que
envolvem guerra espiritual por territórios e nações. Vamos procurar entender
cada um dos termos usados pelo apóstolo:
1. PRINCIPADOS –
Paulo expõe a hierarquia demoníaca em ordem decrescente de poder neste texto
bíblico. O nível mais elevado citado é o dos principados. São espíritos
malignos de grande poder, verdadeiros governadores das trevas, responsáveis por
comandar as forças do mal sobre nações ou grandes áreas geográficas. O termo grego
no original (“arché”) traz o sentido de começo, origem, causa ativa, pessoa ou
coisa que começa algo. Isso nos faz pensar que os principados são comandantes
sobre os demais demônios numa determinada nação ou grande área e estão sob
comando direto de Satanás.
Temos uma clara visão sobre o assunto quando
estudamos o capítulo 10 de Daniel. O profeta estava orando e jejuando por uma
causa havia vinte e um dias, quando um anjo do Senhor lhe chegou com a
resposta. Suas palavras são reveladoras: “Não temas, Daniel, porque, desde o
primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o
teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que
eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias;
porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive
vitória sobre os reis da Pérsia. Agora, vim para fazer-te entender o que há de
suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda
distantes” (Dn 10:12-14). Perceba que este “príncipe da Pérsia” não poderia ser
um homem, uma vez que teve o poder de deter um anjo de Deus por vinte e um
dias! Tratava-se, na verdade, de um governador espiritual, um espírito maligno
de grande poder que comandava o plano satânico na Pérsia. Isto nos leva a
entender que há principados sobre as diversas nações, que precisam ser
discernidos e confrontados pela Igreja. O mesmo anjo que falou a Daniel,
referiu-se ao “príncipe da Grécia” (Dn 10:20), confirmando esta ideia de
governadores territoriais que envolve os principados.
2. POTESTADES –
As potestades (“exousia” no grego) são espíritos investidos de grande poder
para coordenarem as ações do mal em relação a um assunto específico. Enquanto
principados dominam áreas geográficas ou territoriais, potestades comandam
determinados tipos de ação.
Por exemplo, uma potestade de violência
comandaria grandes quantidades de espíritos malignos na fomentação da violência
em um lugar. Potestades de perversão sexual fariam o mesmo em relação à imoralidade
e assim por diante.
Atualmente no mundo, infelizmente até mesmo
nas igrejas, já não mais se valoriza a virgindade. Pais fazendo de conta que
não sabem pastores, padres, enfim. Está se transformando numa coisa normal, vem
aí outra onda em relação ao homossexualismo, onde vamos parar? Será que não
estamos dando motivos para as potestades comemorarem rindo de nossa cara,
Igreja?
Corrupção também está nesse contexto. Vira
assunto de verdadeiras batalhas políticas entre partidos de situação e oposição
que não dão em nada. Corruptos presos e soltos rapidamente, outros não punidos.
Guerras de palavras inúteis porque se trata de uma batalha espiritual, mas ao
invés disto, os políticos esfomeados pelo poder, ignoram a causa espiritual
mais importante travando uma batalha politica de baixo nível, como ocorreu nas
ultimas eleições no Brasil. CPI’s, partidos novos, investigações, processos,
tudo isto enche o prato das potestades que alimentam disto, quando se a nação
orasse, resolveria o problema.
3. DOMINADORES DO MUNDO
TENEBROSO – Imaginamos que os “dominadores do mundo
tenebroso” a que Paulo se refere sejam demônios envolvidos diretamente com
missões entre os homens, espíritos que obedecem a comandos de potestades e têm
sob sua ordem outros subordinados malignos.
Esses demônios quando investem
contra determinadas regiões provocam grandes conflitos urbanos, por exemplo,
guerras de facções criminosas, entram as policias, muitas vidas se perdem
nesses conflitos, muitas famílias são destruídas, daí por diante.
As potestades podem também lançar
sobre uma determinada uma fação de dominadores que se juntam com os espíritos
imundos e provocam ondas de assassinatos em série, suicídios, assaltos, etc.
Essas ondas podem durar dias, meses, anos e ate séculos.
Até divisões em igrejas podem
ocorrer durante ondas de ataque do inimigo. Isto ocorre quando uma determinada
igreja está experimentando grande crescimento e uma grande importância para o
engrandecimento do evangelho. Nesse momento sua liderança, movida de grande
entusiasmo, se esquece dos cuidados que o Cristão deve ter no tocante a
vigilância, e, sendo uma região ou bairro uma importante zona estratégica,
atacam impiedosamente.
4. HOSTES ESPIRITUAIS DA
MALDADE – As “hostes espirituais da maldade” são os espíritos
que perturbam e dominam a vida de muitos homens. Jesus os chamava de “espíritos
imundos” (Mt 12:43), talvez pelo seu caráter rasteiro. É provavelmente neste
nível que milita a maioria dos espíritos que provocam endemoninhamento em
pessoas. São estes seres que perturbam cultos e tentam chamar atenção para si,
para que as pessoas percam o foco na palavra que está sendo pregada.
Devemos ter um grande cuidado nestas
manifestações, pois se o Diabo é o pai da mentira, por que então dar
oportunidade para que espíritos imundos fiquem falando na igreja? Aquele
demônio mentirá que está fazendo isto ou aquilo e as pessoas dando crédito à
palavra de um mentiroso.
Existe ainda outro problema que vale a pena
trazer a este palco de discussão. Trata-se do fato de que as igrejas
neopentecostais especializaram-se em prover soluções simbólicas para os mais
variados problemas. Seu discurso fornece sentido, orienta e ajuda as pessoas a
resolverem e contornarem suas aflições cotidianas. O diabo torna-se a causa
principal de todos os males, sejam eles materiais, espirituais ou existenciais.
A necessidade de retirá-lo, libertar-se, faz-se, então, fundamental.
O discurso neopentecostal faz sucesso porque
o mal pregado por eles é vivido bem de perto por seus fiéis, seja no dia a dia
(enfermidades, baixos salários, desemprego, brigas etc.) ou por conta de
resquícios da sua religião anterior. Percebemos que o poder divino é, no
entanto, limitado pelo livre-arbítrio, que deixa uma parcela de
responsabilidade para aquele que pratica os atos. Assim, ser pentecostal é
muito mais do que passar a ter fé em algo em que antes não se acreditava, é
necessário aderir a um sistema simbólico, uma escala de valores, mudar de
comportamento, de estilo de vida e de visão de mundo.
Assim, resolvem em parte, mas não totalmente
o problema, tendo em vista que aquele novo adepto adquiriu resistência e o
Diabo fugiu dele, mas outros não adeptos continuam amargando as consequências
da ação do mal. A doutrina Cristã ensina que o papel do cristianismo é o bem
geral da coletividade.
O vídeo abaixo é uma prova que essa hierarquia funciona e infelizmente atinge igrejas do meio evangélico, que por egoismo de sua liderança e insistencia em não enxergar a verdade bíblica por querer ser diferentes, caíram na armadilha satanica, pregando crendices.
Quer satisfazer ainda mais sua curiosidade? Acesse o link abaixo e saiba até os nomes dos demõnios responsáveis por cada área do reino das trevas.
http://www.espada.eti.br/n1050.asp clique a esquerda no link
Sete
principados
Continuaremos. Aguardem.
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