segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Jesus – Qual deles queremos? Cont. Rei e Libertador.

            E eu e você, que Jesus queremos encontrar? Um Rei que nos oriente politicamente e um libertador que nos tire das garras da violência que hoje impera nos dando uma vida próspera e feliz ou um orientador espiritual que nos liberte do mundo e das garras do pecado?

O terceiro ofício de Jesus é o de rei. Desde o início da monarquia em Israel, os reis eram ungidos. Depois da rejeição de Saul, Deus mandou que Samuel ungisse a Davi e o Senhor prometeu que a descendência de Davi jamais deixaria o trono de Israel (II Sm. 7:12-17).
12 Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.

13 Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre.

14 Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens.

15 Mas a minha benignidade não se apartará dele; como a tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti.
16 Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.
17 Conforme a todas estas palavras, e conforme a toda esta visão, assim falou Natã a Davi.
Esta promessa se cumpre, precisamente, em Jesus que, segundo a genealogia, era o herdeiro presuntivo da coroa de Judá (Mt. 1:1-17).


Por isto, os judeus, inclusive os apóstolos, esperavam alguma atitude de Jesus, próprias de um Rei e Libertador. Na época do ministério terreno de Jesus, os judeus estavam sob o domínio do Império Romano.
Ao nascer, Jesus também foi reconhecido como rei. Os magos do Oriente viram a estrela no céu e chegaram à conclusão de que o rei dos judeus havia nascido (Mt. 2:1-12), tendo, então, viajado até Jerusalém a fim de adorá-lo. Este episódio, aliás, é narrado tão somente por Mateus, cujo livro tem por objetivo mostrar aos judeus que Jesus é o Messias, o Rei, descendente de Davi, que devia vir ao mundo (Mt. 1:1).
Mateus 2: 1-12
1 E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,
2 Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.
3 E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.
4 E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.
5 E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta:
6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.
7 Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera.
8 E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
9 E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
10 E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.
11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.
12 E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
Jesus disse que havia vindo ao mundo para ser Rei e o rei, conforme vimos acima, tinha, por primeiro, que ser escolhido por Deus. Ora, como já vimos, o fato de Jesus ter nascido da descendência de Davi era a prova de que havia sido escolhido por Deus, há séculos, para ser o Messias. É interessante observar que, ao contrário de todos os demais reis que haviam descendido de Davi, Jesus foi o único a nascer na cidade de Davi, ou seja, Belém (Mt. 2:1), cumprindo-se, assim, a profecia de Miquéias, a respeito (Mq. 5:2), a confirmar, assim, que ali estava o descendente de Davi por excelência, Aquele que havia sido prometido a Davi para “tempos distantes”.
Ao ser interpelado pelo povo, Jesus mostrou que havia vindo para libertá-los do pecado, pois quem pratica o pecado é seu escravo (João. 8:31-36).
31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
 A principal libertação de que carecia Israel era a libertação do pecado. Enquanto Israel não se libertasse do pecado e passasse a obedecer a Deus de todo o seu coração, não conquistaria a sua liberdade política tão almejada. Isto tem sido uma realidade constante no meio do povo judeu e, mesmo após a restauração do Estado de Israel, em 1948, vemos, no tabuleiro da política internacional, que a manutenção da existência de Israel como nação independente depende do apoio que recebe dos Estados Unidos da América, sendo, pois, uma independência precária e mantida a duras penas, como nos mostram os conflitos no Oriente Médio.
 Não há liberdade sem que haja paz e a libertação prometida por Jesus era a libertação que concederia paz, o descanso com que Deus havia aquinhoado Israel após as conquistas obtidas por Davi e que perdurou até o final do reinado de Salomão (II Sm. 7:1; I Rs.5:4). Jesus traz paz a cada ser humano (Rm. 5:1) e esta paz interior se transforma em uma paz social, em uma nação de paz.
1                   TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
Os judeus pensavam que o Messias viria de imediato, como um Libertador político, como alguém que os retiraria da dominação estrangeira, mas Jesus veio para tratar da libertação integral, libertação esta que se inicia pela libertação do pecado, pelo fim da dominação do mal sobre a criatura humana. Por isso, Jesus veio estabelecer o reino de Deus entre os homens.
Mateus 12
28 Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.
Lucas 10
9 E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.
Lucas 10
17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.
20 Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.
21 Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
 A Bíblia nos ensina que sem Jesus o homem vive aprisionado. Jesus traz libertação verdadeira, pois conhecer a Verdade/Palavra significa conhecer o próprio Jesus. O Evangelho de João apresenta Jesus como a Palavra (Jo 1:10-12), logos, no grego, também traduzido por Verbo e a Verdade.
João 14
6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
 O pecado é que escraviza as pessoas: (Jo 8:33-34). Os judeus contenderam com Jesus alegando que eram descendentes de Abraão e que por isso não eram escravos de ninguém. Jesus revela que todos, inclusive os judeus, são escravos do pecado. Isto quer dizer que todos são pecadores e que não conseguem por si mesmos deixar de ser – é preciso haver uma intervenção sobrenatural de Deus através de Jesus (realce o v. 36 Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres).
 Jesus liberta do poder do diabo: O pecado é desobediência a Deus e que todo pecado oferece legalidade para ação do diabo.
João 8
42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
44 Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
 Leia o texto e note que há quatro características dos cativos do diabo no ensino de Jesus: i) Eles não amam Jesus (v. 42); ii) Eles não dão ouvidos às Palavras de Jesus (v. 43); iii) Eles obedecem aos desejos do diabo (v. 44);) Eles são mentirosos - apegados à mentira (v. 44).
 Podemos concluir que Jesus liberta. Aleluia! O apóstolo João escreveu em I Jo 3:8, 9 sobre a razão da vinda de Jesus: destruir as obras do diabo (v. 8).
1 João 3
8 Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.

9 Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
Somente Ele tem este poder, de libertar alguém do pecado (cf. v. 9). O v. 9 fala da semente divina. Orem e confessem a fé na Verdade, Jesus, à renúncia ao pecado. Peça a presença do Espírito Santo, a semente divina. Declare em alto e bom tom: Eu amo Jesus. Creio na Palavra, recebo a Palavra e vivo na Verdade. Sou liberto pelo poder de Jesus. Sou livre, porque o Filho de Deus me libertou. Aleluia! O pecado não mais domina minha vida. O diabo não mais domina a minha vida. Jesus é meu Senhor e Salvador! Aleluia!

            Ainda vem mais por aí. Aguardem!

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